O torcedor do Athletico que teve a mão decepada após a explosão de um rojão na última terça-feira (18), no embarque da delegação rubro-negra no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, falou com exclusividade à Tribuna. Ele garantiu que vai assistir ao jogo no hospital e que vai torcer muito para que o Furacão traga a taça de campeão da Copa do Brasil para Curitiba.
Na breve conversa, ele disse estar sentindo muita dor e que o tratamento dever ser longo. “Amanhã talvez passe por uma nova cirurgia, mas ainda não sei qual será o procedimento. Está bem complicado”, afirmou.
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Weslley relatou que no pouco antes de acender o sinalizador, um rapaz teria deixado o artefato para acender, mas momentos depois a bomba explodiu causando um grave ferimento. “Não era meu. Um rapaz passou e deixou para acender. Acreditei que fosse um sinalizador, era para sair apenas uma fumaça, mas acabou explodindo. Agora não sei o que pensar, pode ser uma falha ou até um atentado de alguém maldoso, hoje, tudo é possível”, afirmou.
Assim que o foguete explodiu, bem no momento em que o ônibus com a delegação do Athletico chegava ao aeroporto, o torcedor primeiro foi atendido por um policial militar que fazia a segurança no local. O PM improvisou um torniquete para estancar a hemorragia até que viesse o socorro médico. “Só tenho a agradecer. A ação do policial foi ótima. Ele usou o torniquete e estancou o ferimento e não deu nada no braço, foi perfeito, policial bem estruturado. Ele salvou a minha vida”. Na sequência, uma ambulância encaminhou o rapaz ao Hospital São José, em São José dos Pinhais, onde ele passou por uma primeira cirurgia ainda na terça-feira. Ele segue internado, medicado e estável.
De acordo com Weslley, a família já recebeu vários contatos de pessoas querendo ajudar. Questionado sobre a doação da prótese por parte de um torcedor, ele não confirmou e diz não estar sabendo de muita coisa e que a família está cuidando deste assunto. “Ainda não temos nada oficial, algumas pessoas estão procurando e conversando com minha mãe, mas até o momento nada confirmado. Minha mãe está cuidando de tudo isso, mas já veio advogado, terapeuta, vereador e torcedores. Só tenho a agradecer a todos”, comenta.
Entre os possíveis ‘anjos da guarda’, estariam torcedores de times rivais do Furacão, inclusive do Coritiba. “Já ajudei um rapaz da torcida Império, na época ele quase faleceu, eu ajudei ele e hoje somos amigos. Da mesma forma que estão fazendo eu também faria. As pessoas estão me ajudando. Sou uma pessoa do bem e faria o mesmo e por isso estou colhendo o bem. Com certeza, se alguém estivesse precisando eu seria o primeiro a estar lá. Todos os amigos sabem”, completa .
Em um vídeo publicado no início da tarde, ele pediu para o time e a torcida que viajou para Porto Alegre trazerem a taça da Copa do Brasil. O Furacão disputa a grande final contra o Internacional, às 21h30, no Beira-Rio.
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