Setor carente após a saída de Renan Lodi para o Atlético de Madrid, da Espanha, a lateral-esquerda do Athletico parece ter ganhado duas boas oposições. Curiosamente, ambos têm o mesmo nome: Abner.
O primeiro deles já está no clube desde a disputa do Campeonato Paranaense. Aos 23 anos, o jogador, revelado pelo rival Coritiba, tenta reencontrar o bom futebol na carreira que o levou para o Real Madrid. No Furacão, foi pouco aproveitado na campanha da conquista do Campeonato Paranaense pelo time sub-23, mas, mesmo assim, foi integrado ao elenco principal.
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Com o técnico Tiago Nunes, ganhou uma oportunidade na última rodada antes da parada pra Copa América, quando teve uma atuação apagada na derrota por 2×1 para o Goiás. Acabou sendo preterido por Márcio Azevedo, mas na goleada do Rubro-Negro por 4×0 sobre o CSA, no último sábado (20), foi mais uma vez acionado e foi um dos destaques, dando dois passes para gols.
“A parte legal disso é que muitas vezes não se tem paciência com os jogadores. Às vezes o jogador não faz uma boa partida e rapidamente ele é taxado como ‘não serve’. A gente que está no dia a dia, percebe que eles estão querendo melhorar, evoluir, mas as circunstâncias não colaboram. Fiquei muito feliz pela partida do Abner. Ele tem uma história com o nosso maior rival, teve uma trajetória inicial muito marcante, indo para a seleção de base, Real Madrid, e é um cara muito maduro”, elogiou o treinador.
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O segundo é um pouco mais novo. Com 19 anos, Abner foi confirmado na última sexta-feira (19) pelo Athletico como reforço. A contratação mais cara da história do clube – custou R$ 10 milhões – veio da Ponte Preta e chega com a tarefa de substituir Lodi. Tanto que, entre os dois, foi o segundo Abner o escolhido para ser inscrito na Libertadores, na vaga do antigo titular.
Porém, Tiago Nunes já tratou de tirar a pressão de cima do garoto e pediu bastante paciência para que ele, primeiro, se adapte ao grupo, evitando, assim, cobranças exageradas logo de cara.
“A expectativa muito grande causa frustração a curto prazo. Temos que ter calma para lembrar que o Abner é uma aposta do clube, mas é um menino que tem que se adaptar à Série A. Ele vinha atuando pela Ponte Preta, mas teve poucos jogos na Série B. Vai ter que aprender com os mais velhos, chegar e provar que pode ser titular. Não podemos nos empolgar e criar expectativas a curto prazo”, afirmou o treinador.
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