O Athletico tem feito, até aqui um ano incrível dentro de campo, com participações honrosas em algumas competições como na Copa Libertadores e Recopa Sul-Americana, e o título da Copa do Brasil. Sem contar outras conquistas menos ‘badaladas’ como a do Campeonato Paranaense e a Levain Cup, no Japão. Ainda assim, o torcedor não tem se sentido estimulado a comparecer na Arena da Baixada.

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Na última partida do time em casa, por exemplo, a derrota por 2×0 para o Flamengo, líder do Campeonato Brasileiro, apenas 23.799 pagantes estiveram no estádio (já somando os flamenguistas), o que incomodou o técnico Tiago Nunes. O comandante rubro-negro abriu a coletiva de imprensa em tom de desabafo, para falar sobre a lotação de apenas 55% do Joaquim Américo. “Um agradecimento ao nosso torcedor que veio. Não lotou o estádio, deveria lotar em um jogo como esse, com o Flamengo líder e com um momento maravilhoso que o Athletico vive”, disparou o treinador.

Na final da Copa do Brasil, não tinha espaço pra mais ninguém. Foto: Albari Rosa

Porém, os espaços vazios na Arena tem sido uma realidade em 2019. A ocasião em que as arquibancadas do Caldeirão ficaram mais cheias nesta temporada foi na final da Copa do Brasil, diante do Internacional, quando 38.490 pagantes viram o Furacão sair na frente na decisão contra os gaúchos. Completam o ‘top 5’ de público do ano: a vitória por 3×0 no Boca Juniors pela fase de grupos da Copa Libertadores (32.133); o novo duelo diante do Boca nas oitavas de final (32.024); o jogo de ida da final da Recopa, na vitória por 1×0 em cima do River Plate (29.329); e a semifinal da Copa do Brasil, contra o Grêmio (26.978). Todos os números dizem respeito ao público pagante.

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Mesmo com o técnico Tiago Nunes falando em diversas entrevistas que o Furacão vai sim brigar para subir posições no Brasileirão, ou seja, ainda quer conseguir algum feito relevante até o fim do ano, a torcida, ao que tudo indica, pode estar se sentindo desestimulada a ver de perto o time. Outros fatores como os preços altos dos ingressos podem afetar diretamente no afastamento do torcedor da Baixada. O resultado é a média de 16.172 pessoas por jogo, a 15ª entre os clubes das três principais divisões do futebol brasileiro.

Ranking

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Apesar do público ter ficado longe de lotar o estádio atleticano no compromisso contra o time carioca, pela Série A, ainda assim, a partida entrou como sétima na lista de maiores públicos do ano. Uma posição antes, em sexto, ficou a final do Estadual, diante do Toledo, com 25.881, ganhando de jogos da Libertadores contra Tolima (10º – 19.994) e Jorge Wilsterman (12º – 16.331), e da Copa do Brasil, contra Fortaleza (14º – 14.863) e Flamengo (8º – 21.306). Foram realizados 30 jogos do Athletico em casa, considerando tanto a equipe aspirante como a principal.

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O técnico do Rubro-Negro, mesmo lamentando a falta de torcida presente, agradeceu aos atleticanos que não desistiram e têm apoiado ao time. “Uma pena que em um domingo à tarde, um dia lindo a gente não tenha um estádio totalmente lotado. Então, tenho que agradecer ao torcedor que se fez presente e torceu pela gente”, arrematou.

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