Inimigo íntimo

Técnico do Jorge Wilstermann conhece o Athletico

Longe da altitude de Cochabamba, o time boliviano sofre. Mas Miguel Ángel Portugal garante que o time vai impor dificuldades ao Furacão. Foto: Felipe Rosa

Adversário do Athletico nesta quinta-feira (14), às 21h, na Arena da Baixada, pela segunda rodada da Taça Libertadores, o Jorge Wilstermann, da Bolívia, é comandado pelo ex-treinador rubro-negro, Miguel Ángel Portugal. O time boliviano, mesmo longe da altitude de mais de 2.500 metros, pretende complicar a vida atleticana fora de casa.

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Tradicionalmente, entretanto, a missão não será fácil. A equipe tem apenas quatro vitórias longe de sua casa na história da competição sul-americana, sendo duas delas dentro de seu país. Always Ready (Bolívia, 1968), Técnico Universitário (Equador, 1981), Universitario (Peru, 1986) e Oriente Petrolero (Bolívia, 2018). Ao todo, são seis empates e 46 derrotas em 56 jogos, além dos raros triunfos.

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Contra equipes brasileiras, o Wilstermann nunca venceu e o máximo que conseguiu foi um empate por 0x0 com o Atlético-MG em 2017. São Paulo (5×0), Flamengo (4×1), Corinthians (5×2), Santos (5×0) e Vasco da Gama (4×0) aplicaram goleadas. Internacional (3×0) e Palmeiras (2×0 e 1×0) também venceram com certa tranquilidade. No geral, foram três gols marcados e 29 sofridos.

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“Somos fortes em outras condições também. A bola tem mais velocidade (na altitude) e isso dificulta, mas isso é problema de técnica de cada um (atleta). Fora de casa, acho que jogamos bem”, avaliou o comandante do clube, que já chegou à duas quartas de final (1961 e 2017) e duas oitavas de final (1999 e 2017) em sua história.

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Após o empate por 0x0 em casa com o Boca Juniors, da Argentina, e nome mais forte do grupo G, o Wilster tem a mesma pretensão do Furacão, que é de passar de fase, independente do primeiro ou segundo lugar, e avançar o máximo que pode no torneio. “A torcida acredita o mesmo que do Athletico, que é só ganhar. Wilstermann é grande na Bolívia e os torcedores querem vencer títulos. Se não ganhar não é bom, o mesmo em todos os lugares”, falou o comandante. “As pessoas esperam muito a felicidade pelo futebol e entramos pensando nisso. Espero ficar marcado na história do clube”, completou o zagueiro Alex Silva.

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O defensor, que tem passagens por Cruzeiro, Flamengo, São Paulo e seleção brasileira, é um dos três brasileiros no elenco do time boliviano. Os atacantes Lucas Gaúcho, ex-São Paulo e Portuguesa, e Serginho, ex-Brasiliense, Mogi Mirim e Botafogo-SP são os outros. O trio deve começar jogando a partida desta noite, mas tem três dúvidas na escalação, incluindo a presença ou não de Alex Silva.

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