O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, em pronunciamento nesta quarta-feira (25), abriu mão de usar a Arena da Baixada como um hospital de campanha para ajudar no combate ao coronavírus na capital paranaense.
Segundo ele, utilizar um local sem os preparos hospitalares pode ter um resultado pior do que ajudar. “Não haverá hospital de campanha na Baixada. Não precisamos disso. Hospital não é cozinha, não dá pra comparar. A cozinha do Madalosso tem fogão, rede de gás, microondas, agua quente e fria e uma equipe que faz comida de qualidade. Não dá pra comparar a cozinha com uma valeta de fogo de chão, no meio de um estádio de futebol”, disse Greca.
“Hospital improvisado é um perigo, nem sempre é indicado. Mesmo se for construído com poderosos gastos, não será funcional, será quase sempre sofrível. Será um morredouro e não queremos perder ninguém. Nós temos infraestrutura de saúde e desautorizamos o uso do sagrado nome de Curitiba para colher dinheiro que não seja em doação para o fundo municipal de saúde”, completou.
Desde a semana passada, o Athletico havia colocado o estádio e as dependências do CT do Caju à disposição para o que fosse necessário. Na última segunda-feira (23), o governo havia declarado que estudava uma forma de usar a Arena.
Vale ressaltar que em outros estados os estádios de futebol já estão sendo preparados para se transformarem em hospital de campanha, casos do Pacaembu, em São Paulo, e do Mané Garrincha, em Brasília.
Além do Joaquim Américo, o Couto Pereira e a Vila Capanema também estão à disposição e são vistos pela Defesa Civil e pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) como planos de emergência.
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