Bastidores

Público abaixo do esperado viu Athletico ficar perto da classificação

A torcida viveu momentos de tensão e apreensão até o gol de Bruno Guimarães. Foto: Albari Rosa

O jogo era de Copa Libertadores e poderia deixar o Athletico muito próximo de avançar de fase na disputa, mas a movimentação em torno da partida não foi da magnitude esperada. Nesta quarta-feira (9), o Rubro-Negro encarou o Deportes Tolima, da Colômbia, pela quarta rodada do grupo G e levou 20.066 pessoas ao estádio. O confronto, que aconteceu na Arena da Baixada, pode até não ter mobilizado um grande número de torcedores, mas quem se fez presente empurrou o time rumo a mais uma importante vitória, por 1×0 em cima dos colombianos.

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Foi o último compromisso do Rubro-Negro em casa pela fase de grupos da disputa e o público, longe de ser um número ruim para os padrões do futebol do estado, poderia ter sido maior tendo em vista a importância da competição. O jogo marcou a sequência dos três compromissos do Furacão em casa com aproveitamento de 100%. Antes de bater o ‘Vinotinto y Oro’, o Athletico tinha goleado o Jorge Wilstermann, por 4×0 e o Boca Juniors por 3×0. Vale lembrar que o Tolima foi a única equipe que conseguiu derrotar o Furacão até aqui – na estreia da competição, por 1×0, na Colômbia. Mas o Furacão mostrou que em seus domínios a história é diferente e devolveu o placar, com gol de Bruno Guimarães, aos 33 da segunda etapa.

Mesmo que o confronto com os colombianos não tivesse a mesma imponência de um duelo com o estrelado Boca Juniors, ainda assim a bola estava rolando pela maior competição da América do Sul. Se o Caldeirão não ferveu à máxima temperatura a culpa foi do alto nível criado depois da partida diante dos argentinos. Na última terça-feira (2), 33.658 pessoas fizeram um bonito espetáculo tanto fora quanto dentro da Arena da Baixada.

A bola vai pra galera. Foto: Albari Rosa
A bola vai pra galera. Foto: Albari Rosa

Desta vez, os arredores do estádio não estavam lotados de torcedores. Antes da partida, bloqueios deixaram o trânsito próximo à Arena complicado, mas a movimentação de pessoas não atrapalhava o fluxo de pedestres. Diversos podem ter sido os motivos para a movimentação menos intensa para o jogo: o horário (19h15), que dificulta para quem sai mais tarde do trabalho, os valores praticados para os ingressos e o adversário sem grande apelo no cenário internacional.

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Do lado dos colombianos, foram poucos torcedores que se aventuraram a encarar a distância e o alto custo para vir ao Brasil. Na arquibancada, cerca de 35 ‘hinchas’ cantavam para tentar ajudar o time. Um único jornalista colombiano da cidade de Ibagué veio cobrir a partida e não poupou elogios ao estádio atleticano. “Sem dúvidas o melhor estádio que eu já estive. Um palco de jogo invejável”, disse Albeiro Ramírez, do programa Tertulia del Futbol.

Com a bola rolando, a torcida fazia o que podia, gritando, já que a diretoria do Athletico não permite instrumentos e bandeiras para deixar a festa mais empolgante. Os torcedores se doaram ao máximo para contribuir com o time dentro de campo. E foi na base do grito que depois de um primeiro tempo apático, o torcedor atleticano conseguiu fazer o Furacão acordar na segunda etapa. Com o gol de Bruno Guimarães, a arquibancada explodiu e “na garganta” ajudou o time a segurar o placar até o apito final.

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