Acostumado a fazer apostas, o Athletico tem realizado com sucesso a fórmula de contratar jovens talentos para a base, ou até acreditar nos garotos revelados no CT do Caju, que vingam no time principal e depois são vendidos por cifras milionárias. Porém, nem todas as escolhas acabam tendo o retorno esperado.
Nos últimos anos, muitos talentos surgiram na base do Furacão – ou vieram ainda jovens e terminaram a formação no CT -, e eram grandes promessas, mas acabaram não cumprindo as expectativas e pouco conquistaram com a camisa rubro-negra.
Confira cinco promessas do Athletico que não brilharam o esperado:
Raul
Chegou ao Athletico com 15 anos e disputou o Campeonato Sul-Americano sub-15 pela seleção brasileira, em 2005, sendo campeão do torneio. Após uma boa participação na Copa São Paulo de 2009, quando foi vice-campeão com o Furacão, o lateral-direito foi promovido para o time principal, mas nunca se firmou.
Disputou apenas 24 jogos com a camisa rubro-negra e rodou por diversos clubes, como Joinville, Botafogo-SP, Fortaleza, Boa Esporte, Londrina, Marcílio Dias, Paulista, Esportivo, Grêmio Maringá, Monte Azul e Rio Branco. Nos últimos anos jogou o futebol amador de Curitiba, por Trieste e Vila Fanny. Atualmente tem 30 anos.
Roberto
Antes de estrear no time principal do Athletico, o volante já era convocado constantemente para as categorias de base da seleção brasileira, disputando o Sul-Americano sub-20 e o Mundial sub-20, ambos em 2007, ano em que foi promovido no Furacão. Porém, nunca apresentou o mesmo futebol esperado e prometido. Com apenas 14 jogos, dois anos depois foi para o Caxias.
Em 2010 teve uma nova chance na Série A, pelo Avaí, mas pouco jogou e depois foi para Grêmio Barueri, Volta Redonda, Palmas, Cuiabá, São José-RS, São Bento, São Paulo-RS, Desportivo Brasil, Mixto e Santo André. Também teve passagem pelo futebol amador curitibano, no Trieste.
Gabriel Pimba
Promovido ao time principal do Rubro-Negro em 2008, o então garoto de 18 anos rapidamente conquistou a torcida pela velocidade e agilidade. Mas o encanto durou pouco e em 2010 ele foi emprestado ao ABC. Voltou em 2011, mas pouco atuou e foi negociado com o futebol japonês.
Logo voltou para o Brasil, passando por Ferroviária, Arapongas, Campinense, Volta Redonda e PSTC. Ainda atuou no Jove Español, da Espanha e pelo Gibraltar Phoenix, de Gibraltar, seu último clube.
Nathan
Quando estreou pelo Athletico, com 18 anos, em 2014, Nathan era visto como um grande talento que poderia render frutos. Já vinha de destaque no Mundial sub-17 de 2013. Teve até uma certa regularidade na primeira temporada, mas problemas extracampos dificultaram sua sequência.
O jogador entrou na Justiça contra o Furacão e, após um acordo, ele foi vendido ao Chelsea, por cerca de R$ 22 milhões. Porém nunca chegou a jogar no clube inglês. Foi emprestado ao Vitesse, da Holanda, Amiens, da França, Belenenses, de Portugal, e ao Atlético-MG, onde está desde 2018 e vai tentando recuperar o status de início da carreira.
Mosquito
O atacante Mosquito chegou ao Athletico com 16 anos, para terminar a formação no CT do Caju, após começar no futebol no Vasco. Aos 18, em 2014, estreou no time principal chamando a atenção, muito pelo que tinha feito na base da seleção brasileira, onde foi artilheiro do Sul-Americano sub-15 de 2011, com 12 gols, e ter boas atuações no Mundial sub-17 de 2013, quando marcou quatro gols em cinco jogos.
Chegou a jogar a Libertadores pelo Furacão e ainda disputou o Torneio de Toulon pela seleção no mesmo ano. Mas depois caiu de produção e voltou para o Vasco, onde ficou apagado. Seguiu para o Llagostera, da Espanha, e na sequência teve sua primeira passagem pelo Boavista-RJ. Ainda jogou no Arsenal de Sarandí, da Argentina, e Najran, da Arábia Saudita, até voltar para o Boavista, seu clube atual.
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