No ano em que tem o calendário mais recheado e atrativo de toda a sua história, o Athletico já se prepara para as eleições que acontecem no final deste ano. Ainda falta muito, os candidatos não foram definidos, mas a confiança é grande da atual gestão para a continuação do trabalho a partir de 2020. O atual presidente do Furacão, Luiz Salim Emed, acredita que o trabalho feito até agora fala por si só e que sob o seu comando a maioria das promessas de campanha foram cumpridas.
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O presidente do Conselho Deliberativo, Mário Celso Petraglia, no evento realizado na Arena da Baixada na noite de terça-feira (26), afirmou que projetos ambiciosos estão em andamento também para a próxima gestão, que se inicia em janeiro do ano que vem. Emed endossou o discurso do cartola e pediu que os sócios façam uma reflexão e evitem aventureiros à frente do clube.
“Esses dias estava revendo as propostas e a gente atingiu praticamente todas as metas estabelecidas. Nossa proposta era uma bola de futebol. Então, era o CT, o estádio, toda a infraestrutura, a tecnologia, foi formando gomos de uma bola, que era ser campeão. E nós tivemos competência. Só tem sorte quem é competente e o time foi de fato campeão. Para esse ano que se encerra o mandato, é uma oportunidade para que torcedores e sócios façam uma reflexão, não pode entrar na aventura. O que foi feito está aí. Os olhos podem enxergar, as pessoas podem ouvir. Essa reflexão a gente pede aos sócios e torcedores”, afirmou o dirigente.
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Uma das metas da chapa CAP Gigante, liderada pelos presidentes Luiz Salim Emed e Mário Celso Petraglia era chegar à marca de 40 mil sócios. Por muito tempo, esse número passou longe de ser batido. No entanto, os bons resultados em campo e, sobretudo, a conquista do título da Sul-Americana, que garantiu um calendário recheado para o Rubro-Negro em 2019, fizeram o clube chegar à marca de 25 mil associados.
Esse bom momento do Athletico impacta diretamente no orçamento. Em breve, a diretoria afirmou que quer fazer do Furacão um dos times com maior orçamento do futebol brasileiro. Emed, no entanto, acredita que, apesar da melhora no novo contrato com a TV Globo, a desigualdade ainda é muito grande.
“Lamentavelmente, pelo modelo que está, vai demorar. Vamos ficar ali entre os dez primeiros nesse modelo atual. O Athletico ainda não tem como competir em igualdade com clubes de maiores torcidas, como Flamengo e Corinthians. O modelo ainda tem que ser melhorado. Já houve uma melhora. Precisamos de um modelo semelhante ao da liga inglesa, onde a diferença entre o primeiro e o último é pequena. Aí tem como competir. Para esse e para os próximos anos, nós já aumentamos nosso patamar, mas não o suficiente ainda para chegar entre os principais clubes”, concluiu o mandatário atleticano.
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