Por pouco, o meia Nikão não fez parte da debandada de jogadores promovida pelo Athletico neste início de temporada. O jogador de 27 anos tinha sua saída verbalmente acertada com Al Ain, mas a proposta do clube dos Emirados Árabes Unidos acabou não se concretizando, conforme apurou a reportagem.
Em janeiro, antes da reapresentação, a diretoria do Furacão deu sinal verde para uma oferta de US$ 2,5 milhões da equipe árabe – cerca de R$ 11,1 milhões na cotação atual. Com a proximidade do acerto, Nikão chegou a retornar a Curitiba para retirar seus pertences do CT do Caju.
O Al Ain, no entanto, mudou de última hora a proposta para um empréstimo, o que foi prontamente recusado pelo Rubro-Negro. Depois de a transferência não se confirmar, surgiram especulações de equipes da China. A epidemia de Coronavírus, no entanto, brecou qualquer movimentação.
Em junho do passado, o Athletico recusou proposta dos mesmos US$ 2,5 milhões do Baniyas Sports, também dos Emirados Árabes. Na ocasião, o clube achou mais importante a permanência dele no elenco que disputava (e viria a ganhar) a Copa do Brasil. A multa rescisória de Nikão é de 3 milhões de euros, aproximadamente R$ 14,9 milhões na cotação atual.
Do fim do Brasileirão até agora, o Furacão já perdeu 13 jogadores. O volante Bruno Guimarães foi vendido para o Lyon, da França, o zagueiro Léo Pereira foi negociado com o Flamengo, enquanto o atacante Rony foi comprado pelo Palmeiras.
Marcelo Cirino, por outro lado, deixou o clube em fim de contrato. Camacho, Pedro Henrique, Marco Ruben, Thonny Anderson, Bruno Nazário, Tomás Andrade, Braian Romero e Madson, que estavam emprestados, retornaram a seus times. O meio-campo Matheus Rossetto, que era um reserva pouco utilizado, foi negociado com o Atlanta United, dos Estados Unidos.
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