Pelo duelo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, o Athletico recebeu o Flamengo na Arena da Baixada ontem, mas a ocupação no estádio não ficou perto de sua capacidade máxima. O jogo era de uma importância incontestável, mas o torcedor atleticano não conseguiu ter a mesma participação de outras partidas decisivas dos últimos meses. No total, 22.825 pessoas presenciaram o empate por 1×1 entre as equipes. Pode não ter sido um público baixo para os padrões brasileiros, mas poderia ser maior. Ainda assim, quem compareceu fez valer sua presença para ajudar o Furacão.
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Alguns fatores podem ajudar a explicar o número discreto de espectadores por parte dos donos da casa. Os ingressos a R$150 e o calendário do time que inclui outros jogos importantes em um curto espaço de tempo, como o do Boca Juniors, podem ter deixado o torcedor um pouco distante do duelo com o Fla por questões financeiras. Há ainda aqueles que se afastaram do espaço atleticano por sentirem falta da liberação da torcida organizada ou mesmo da adversária.
Por conta da troca de cadeiras que está sendo realizada, o setor superior da Buenos Aires foi bloqueado e estava completamente vazio, o que contribuiu para juntar mais os atleticanos nos outros cantos do estádio colaborando, inclusive para criar um ambiente de calor humano, já que mesmo no inverno curitibano, com a temperatura na casa dos 12ºC, o teto retrátil permaneceu aberto.
É muito importante destacar que mesmo que as arquibancadas do Joaquim Américo não estivessem lotadas, os torcedores do Furacão fizeram sua parte cantando alto para empurrar o time em campo, que saiu na frente, mas sofreu o empate. Nos minutos que antecederam o início da partida, o Athletico mostrou uma novidade: sua camisa gigante, uma espécie de bandeira em tamanho muito grande com aproximadamente 20 metros. O ‘camisão’ é suspenso por cabos de aço e sai diretamente do teto, por onde é lançado e depois recolhido.
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Do lado da torcida adversária, espaços ocupados mesmo sem delimitação oficial aos visitantes. O Athletico segue com a determinação de manter a torcida única em seu estádio. Com isso os flamenguistas precisaram improvisar. A torcida do Flamengo, sem a camisa do clube carioca, deu seu jeito para estar presente na Arena da Baixada e se concentrou no setor da Coronel Dulcídio Superior e inferior.
Camuflados e em bom número, os flamenguistas fizeram barulho. A área que geralmente é destinada aos visitantes na parte de cima do setor e que comporta cerca de 4.200 lugares foi toda lotada e os torcedores disfarçados chegaram a ocupar uma área ao lado para poder ver o Mengão. No momento do gol do time carioca, comemorações eram vistas, também, na área inferior da Coronel.
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A torcida atleticana reclamou muito da arbitragem de Anderson Daronco e dos auxiliares Rafael da Silva Alves e Leirson Peng Martins. Dois gols de Marco Ruben foram anulados antes de Léo Pereira balançar as redes para valer. Antes de sofrer o gol de empate, Marcelo Cirino avançava na área e foi derrubado fazendo com que os atleticanos pedissem o pênalti. Daronco consultou o VAR, mas optou por apontar uma falta que aconteceu no lance anterior ao de Cirino. Como instantes após a essa decisão o Flamengo fez gol, a torcida do Furacão, ironicamente, aplaudiu a arbitragem, que também ouviu muitas vaias no restante do jogo. Com o placar igualado, a decisão de quem seguirá para a semifinal da competição será na quarta-feira que vem, no Maracanã.
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