Hoje, é até clichê falar que um grande clube precisa de um estádio próprio e moderno, que é um passo fundamental para se construir um patrimônio que, gerido com eficiência, pode dar novos rumos à história de uma instituição. Em 24 de junho de 1999, poucos sabiam disso enquanto assistiam à reinauguração do estádio Joaquim Américo – ou, naquele momento, o início da história da Arena da Baixada, um estádio que foi decisivo na transformação do Athletico de um clube periférico para um dos mais fortes do País.
Naquele amistoso contra o Cerro Porteño, vitória rubro-negra por 2×1 com um gol inacreditável do, convenhamos, inacreditável Vanin, teve hino cantado, teve cerimônia de inauguração com políticos, teve coquetel. Mas toda a perfumaria não mostra o real tamanho daquela conquista para o Furacão. Quatro anos antes, o clube vivia sua pior crise financeira, e emergiria com o, naquele momento, estádio mais moderno do Brasil.
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Na história e nas nossas memórias! 🔴⚫️
Há 2⃣0⃣ anos, inaugurávamos a Arena. Uma transformação no Joaquim Américo e um passo importante para a mudança de patamar do Furacão.
Relembre aquela noite histórica 👇https://t.co/yhH1j6t8i0
📸Sergio Sade#Arena20anos pic.twitter.com/GtW0KiSvkC— Athletico Paranaense (@AthleticoPR) June 24, 2019
Era um conceito que o nosso futebol ainda não conhecia por completo. Havia estádios em que a torcida ficava próxima do jogo. Também havia um ou outro palco novo, ou com reformas que o deixaram mais atualizado. E também havia estádios que recebiam outros eventos que não fossem uma partida. Mas não uma arena que tinha sido construída do zero, sem aproveitar nada do velho Joaquim Américo, e que agregava tudo que a Fifa impunha como definitivo para a realização de partidas oficiais.
Viu quem tá fazendo 20 anos hoje? pic.twitter.com/5B4rdYYxj8
— Athletico Paranaense (@AthleticoPR) June 24, 2019
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E não há como não relacionar a Arena da Baixada como um ponto de virada para o Athletico. Naquele mesmo 1999, o time comandado por Vadão conseguiu a primeira vaga para a Copa Libertadores da história do clube. Depois, vieram título brasileiro em 2001, vice em 2004, vice da Libertadores em 2005, outras participações nacionais e internacionais de destaque e, no ano passado, o título da Copa Sul-Americana. Mudando até seu nome, o Furacão deu um salto no futebol nacional – e mudou de patamar.
A noite em que o Estádio Joaquim Américo ressurgiu, completamente transformado.🔴⚫️
📸 Nilo Biazzetto Neto#Arena20Anos 👇 pic.twitter.com/28UiXd1aOa— Athletico Paranaense (@AthleticoPR) June 24, 2019
Outras revoluções aconteceram na Arena, como a reconstrução do estádio para a Copa do Mundo de 2014 e a adoção do gramado sintético. Mas elas são passos seguintes de uma história que começou há exatos vinte anos, e que usa a palavra ’transformação’ como lema.