A aguardada biografia “Sicupira – Vida e Gols de um Craque Chamado Barcímio” (Editora Banquinho) foi lançada neste sábado (3), em um evento com distanciamento social na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba. O livro, escrito pelo jornalista Sandro Moser, destrincha os 14 anos de carreira do Craque da 8, mas também aborda os períodos pré e pós-bola do carismático ponta de lança.
O lançamento mobilizou a torcida do Athletico, onde o Sicupira virou lenda, e também amantes do futebol paranaense. No palco, aos 76 anos de idade, o ex-jogador fez um relato emocionado sobre sua carreira, assistiu a gols históricos, ouviu narrações e contou passagens marcantes de sua trajetória. Sobretudo, recebeu o carinho dos fãs, expressado com buzinaços no Planeta Drive-in.
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A medida de distanciamento foi necessária para garantir a interação com o público de forma segura por causa da pandemia de Covid-19. O ingresso dava direito a um exemplar autografado por Sicupira por carro. O local estava lotado.
A partir deste domingo (4), a biografia estará à venda nas redes sociais de Sicupira, na Amazon e ainda em pontos de venda espalhados pela cidade por R$ 60. Clique aqui para saber como e onde comprar.
Ficha Técnica
Vida e Gols de um Craque Chamado Barcímio.
Autor: Sandro Moser.
Capa e projeto gráfico: Lúcio Barbeiro.
Publicação: Editora Banquinho.
367 páginas.
Valor: R$ 60,00.
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Leia um trecho da biografia:
Quando a notícia de que tinha entrado areia na negociação com os coxas chegou à Baixada o diretor de futebol rubro-negro, Airton Araújo, mandou sua secretária ligar para Sicupira.
“Ele me chamou em sua casa e me perguntou sobre defender o Athletico. Eu respondi que sim, claro, que queria ficar em Curitiba, pois estava cansado da situação em Ribeirão Preto.”
Bem-sucedido investidor financeiro, Araújo telefonou no mesmo dia para o presidente do Botafogo. O endividado clube ribeirão-pretano pediu Cr$ 40 milhões, quantia que representava, mais ou menos, o valor pago um ano antes ao xará carioca.
O dia decisivo foi 26 de julho. Araújo voou até Ribeirão e deixou um cheque pessoal, no valor estipulado – cerca de R$ 400 mil em valores atuais. E trouxe o passe de Sicupira dentro de sua maleta 007.
Para efeito de comparação, a quantia é quase a mesma registrada no borderô da estreia de Sicupira, contra o São Paulo, em setembro. Ou seja, a renda de apenas um jogo, com cerca de 14 mil pagantes, equivalia ao dinheiro investido naquele que seria o maior ídolo do Athletico.
- Mafuz: O enigma de Sicupira na pena de Moser
- Carneiro Neto: Biografia de Sicupira, livro que nos remete ao passado poético do futebol
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