Buenos Aires – Pouco mais de dois meses depois, o Athletico está de volta à Bombonera. Se no dia 9 de maio o Furacão enfrentou uma verdadeira panela de pressão e acabou cedendo o resultado – e consequentemente o primeiro lugar do grupo -, nesta quarta-feira (31), encara o Boca Juniors mais tarimbado.
Naquele duelo, praticamente meio time pisava no gramado do místico estádio pela primeira vez (o goleiro Santos, o zagueiro Léo Pereira, o lateral-esquerdo Renan Lodi, o volante Léo Cittadini, o meia Nikão e o atacante Rony). E mesmo assim o Rubro-Negro jogou de igual, saiu na frente no marcado, mas acabou saindo derrotado por 2×1, após várias polêmicas com a arbitragem.
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Desta vez, o cenário é outro. Ainda que tenha seus estreantes no local da partida, casos do zagueiro Pedro Henrique, do meia Bruno Guimarães e do atacante Marcelo Cirino, o Athletico já sabe o que esperar do adversário. Para o zagueiro Léo Pereira, a experiência passada serviu como lição para este próximo desafio.
“Fizemos uma boa partida, mas pecamos em alguns aspectos que eles puderam aproveitar. A gente tem que tomar cuidado dos detalhes que erramos para que não aconteçam novamente. A gente estava numa época tomando muitos gols no final dos jogos. Agora acredito que arrumamos isso, encaixamos. A gente tem que focar na gente, porque sabemos do nosso potencial e da nossa força, principalmente do nosso ataque”, afirmou o defensor, que neste duelo completará 100 jogos com a camisa do Furacão.
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Esse conhecimento do adversário, inclusive, aumenta a confiança do Rubro-Negro. Apesar de precisar vencer para avançar para as quartas de final, o discurso atleticano é de puro otimismo.
“Eles têm muita história, a gente tem que respeitar. A melhor forma de fazer isso é entrar e jogar de igual para igual. Viemos aqui para entrar pra história, para calar a Bombonera e é isso que vamos fazer”, cravou Léo Pereira.
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Nos últimos tempos, o Athletico vem sabendo lidar com a pressão adversária. Eliminou Fluminense e Flamengo no Maracanã, pela Copa Sul-Americana 2018 e Copa do Brasil 2019, respectivamente, além de ter melhorado sua postura como visitante, tanto que não perdeu fora após a Copa América, com duas vitórias e um empate.
Retrospecto que explica este sentimento de confiança no grupo atleticano, que garante não estar desrespeitando o adversário, e sim acreditando em seu potencial.
“Contra o Flamengo também estávamos confiantes de que iríamos fazer uma grande partida e para esse jogo não é diferente. Estamos com 1×0 atrás no placar e temos que fazer um gol de qualquer maneira. Não vamos nos desorganizar e vamos focados em fazer um gol primeiro. Vai ter pressão da torcida e temos que lidar com isso. A gente sabe que é difícil jogar aqui, mas não é impossível. Já fizemos grandes atuações contra times de alto nível e esperamos repetir contra o Boca”, concluiu o atleta.
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