Análise tática

Laterais são as preocupações do Athletico pro duelo contra o Grêmio

Everton é a grande arma do Grêmio e jogará em cima de Jonathan. Foto: Lucas Uebel/Grêmio

O Athletico inicia nesta quarta-feira (14), às 21h30, diante do Grêmio, a disputa por uma vaga na final da Copa do Brasil. E para este primeiro confronto, a preocupação do Furacão será com os lados do campo. Diante do time gaúcho, o técnico Tiago Nunes terá que montar uma marcação para conter a velocidade dos atacantes do adversário.

Desde que o lateral-esquerdo Renan Lodi foi vendido para o Atlético de Madrid, da Espanha, o Rubro-Negro perdeu ofensividade e também ficou com a marcação um pouco mais lenta, algo que pode ser perigoso, principalmente na direita.

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Caberá a Jonathan a responsabilidade de marcar Everton. O Cebolinha foi a sensação da Copa América e é o destaque do Grêmio, com toques rápidos, dribles e agilidade. Até por isso, é preciso uma atenção especial, porém, sem deixar espaços para outro jogador. Lá na frente, Renato Gaúcho ainda terá Jean Pyerre, Alisson e André, que também se movimentam bastante e exigirão atenção do sistema defensivo atleticano.

Márcio Azevedo terá a missão de reforçar a marcação em Porto Alegre. Foto: Felipe Rosa
Márcio Azevedo terá a missão de reforçar a marcação em Porto Alegre. Foto: Felipe Rosa

Desta forma, dificilmente os laterais do Athletico subirão ao ataque, ficando mais presos na marcação ao lado dos zagueiros e também com o volante Wellington, cabendo a Bruno Guimarães a ‘missão dupla’, de ajudar na marcação, mas também apoiar no ataque, quando o time tiver a posse de bola.

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Aliás, a forma de o Furacão jogar deve ser fechando estes espaços e explorando os contra-ataques. Com isto, Marcelo Cirino e Rony serão bastante exigidos e podem explorar uma certa fragilidade dos laterais gremistas. A equipe de Renato Gaúcho joga de uma maneira mais ofensiva, tanto que os volantesa Maicon e Matheus Henrique costumam aparecer próximos à área, o que facilita para o Rubro-Negro atuar da maneira que se sente mais à vontade.

Foi assim, por exemplo, que venceu o Cruzeiro por 2×0 no Mineirão. Já na derrota por 2×0 para o Boca Juniors, na Argentina, pela Libertadores, apesar da eliminação, soube segurar o ímpeto dos donos da casa, que foram para cima. O que faltou foi acertar justamente no contra-ataque. Algo que, se encaixar nesta noite, pode ajudar nesta briga para chegar à decisão da Copa do Brasil.

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