O empate em 1×1 com o Flamengo, no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, teve um gosto amargo para os jogadores do Athletico. Na quarta-feira (10), os rubro-negros se enfrentaram na Arena da Baixada e os donos da casa, apesar de mandarem no jogo, não terminaram a partida na frente. A arbitragem de Anderson Daronco, dos auxiliares Rafael da Silva Alves e Leirson Peng Martins e de Jean Pierre Gonçalves Lima no VAR foram muito contestadas.
O Furacão teve um total de três gols anulados, sendo dois ainda no primeiro tempo e outro na segunda etapa. Além disso, Marcelo Cirino foi derrubado dentro da área aos 11 minutos da etapa final e os atleticanos pediram o pênalti. O árbitro foi para a consulta do VAR, mas preferiu assinalar uma falta que antecedeu o lance.
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“Ao meu ver a arbitragem foi ruim. Em muitos momentos atrapalhou o jogo. Na consulta do VAR creio que ficou dez minutos com o jogo parado. Para nós, jogadores de alto nível, ficar todo esse tempo parados nesse frio complica um pouco”, disse o volante Bruno Guimarães na saída do gramado, afirmando que o time merecia ter saído com a vitória.
A consulta ao árbitro de vídeo demorou seis minutos e 50 segundos e a torcida ficou na bronca com a decisão do juiz em não dar o pênalti. Minutos depois o gol do Flamengo saiu e os atleticanos, de forma irônica, aplaudiram a arbitragem.
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De acordo com o site SofaScore, foram 57% de posse de bola do Furacão e 17 finalizações contra apenas nove do Flamengo. Mesmo sem ter conquistado o triunfo, o Athletico vai para o duelo final com a sensação de ter dado tudo o que podia.
Autor do gol atleticano aos quatro minutos do segundo tempo, o zagueiro Léo Pereira destacou o bom jogo do Rubro-Negro. A mesma entrega que teve neste confronto de ida, o atleta prometeu na decisão.
“Acho que todo o grupo deixa um sentimento de que demos nossa vida, entregamos tudo que preparamos nessa parada e saímos de cabeça erguida. Não era o resultado que queríamos, mas vamos de cabeça erguida pro Rio buscar o resultado”, arrematou o jogador.
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