Athletico e Flamengo jogam neste domingo (16), às 11h, no Mané Garrincha, em Brasília, pela Supercopa do Brasil. O torneio, embora seja uma novidade no calendário brasileiro, e venha sendo tratado como um grande evento pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), já foi disputado em outras duas ocasiões. Criada em 1990, a competição, no entanto, esteve bem longe da pompa atual.
Na primeira edição, o Vasco, atual campeão brasileiro, enfrentou o Grêmio, vencedor da Copa do Brasil. Só que um fato bizarro marcou o confronto. Por falta de datas, os clubes e a CBF concordaram em realizar os jogos entre as equipes pela fase de grupos da Libertadores valendo o título.
Porém, nem os próprios jogadores gremistas e vascaínos sabiam que as partidas valeriam a tal taça. O Grêmio saiu vencedor após vencer por 2×0 no Olímpico e empatar sem gols em São Januário. Quer mais um fato bizarro? O tricolor gaúcho reclama que a CBF nunca entregou a taça de campeão.
Já em 1991, na segunda edição, Corinthians (campeão brasileiro) e Flamengo (campeão da Copa do Brasil) decidiram o caneco em jogo único. O ex-meia Neto marcou o gol da vitória corintiana no Morumbi e garantiu o título. Para ter uma noção da ‘importância’ da disputa, o público da final entre as duas maiores torcidas do país foi de apenas 2.706 pagantes.
29 anos depois, a CBF resgatou a Supercopa, que tem como objetivo ser o ‘pontapé’ da temporada. A ideia é dar continuidade nos próximos anos, sempre em jogo único e um campo ‘neutro’, com a cidade-sede sendo escolhida antecipadamente.
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