O árbitro Douglas Marques das Flores foi alvo de críticas dos jogadores do Athletico após a derrota sofrida de virada para o Botafogo por 2×1, na tarde deste domingo (11), no Nilton Santos, no Rio de Janeiro. O time reclamou muito de uma penalidade não anotada do zagueiro Joel Carli em cima de Madson, nos acréscimos, mesmo com a revisão no VAR, e que poderia ter dado pelo menos o empate ao Furacão diante da equipe carioca.
“É brincadeira. Foi pênalti. No meu (cometido sobre Lucas Campos), ele olhou o VAR, ficou muito tempo vendo e marcou. Deu só dez minutos de acréscimo. Ele é muito ruim, tá louco”, protestou o zagueiro Pedro Henrique, que esteve envolvido no pênalti que decretou a vitória botafoguense.
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O lateral-direito Madson, protagonista do lance mais polêmico da partida já nos acréscimos, afirmou que sofreu a carga de Carli e que o árbitro errou ao não anotar a penalidade. “No lance ali eu senti a carga por trás, um empurrão e que acabou dificultando a finalização. Tem o VAR, eles analisaram e acharam que não foi. Eu achei que foi. Agora é descansar porque quarta tem mais uma decisão”, lamentou ele.
A jogada aconteceu aos 50 do segundo tempo, quando Madson recebeu lançamento sozinho dentro da área e, quando se preparava para chutar, foi empurrado pelo argentino, quase na linha da pequena área. O lance foi revisto e, depois de longa espera, a arbitragem mandou seguir. No entanto, o pênalti poderia mudar o placar final.
Independentemente dos protestos contra a arbitragem, o Rubro-Negro errou em momentos cruciais da partida. Começou muito bem, dominou o Botafogo durante a primeira meia hora de jogo, saiu em vantagem, mas acabou tomando a virada. O Furacão, inclusive, poderia ter definido a partida ainda durante os primeiros 45 minutos, tamanha superioridade na partida.
“Começamos o jogo em um ritmo muito bom, criamos várias chances e tivemos o domínio do jogo. Faltou aquele último passe para que a gente pudesse fazer mais gols, aumentar a vantagem e ficasse mais tranquilo no jogo”, analisou o meia Léo Cittadini.
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Ainda de acordo com Madson, o Athletico, mesmo atuando com um time todo reserva, sai de campo com um gosto amargo. Isto porque conseguiu ter uma boa atuação e criou situações para voltar para Curitiba pelo menos com um ponto na bagagem e manter sua série invicta no Brasileirão, que durava três rodadas.
“O sentimento que a gente sai é ruim. A derrota sempre abala muito, mas o time fez bom jogo. Erramos e tomamos a virada. O nosso time alternativo vem fazendo boas apresentações, mas não adianta só isso. Precisa fazer os gols. Futebol é resultado. Não adianta só jogar bem. Tomamos a virada e que poderia ter sido evitada. O time estava vem. Desligamos um pouco e tomamos a virada”, arrematou o atleta rubro-negro.