Passo à frente

Interino no Athletico, Eduardo Barros ganha “chance da vida”

Aos 34 anos e com cara de mais jovem, Eduardo Barros assumiu o Athletico com o respaldo da diretoria e com o apoio dos jogadores. Foto: Albari Rosa

Tranquilo e confiante de que tem toda a capacitação necessária para o cargo, o técnico interino do Athletico, Eduardo Barros, não acredita estar vivendo um momento de pressão ao assumir a equipe do Rubro-Negro. Barros esteve à frente do Furacão no empate em 0x0 com o Cruzeiro, na última quarta-feira (6), uma vez que Tiago Nunes, novo técnico do Corinthians, encerrou seu vínculo com o Athletico. Nunes foi oficialmente confirmado pela equipe paulista nesta quinta (7).

O treinador substituto do Furacão tem apenas 34 anos, é novo para os padrões do cargo, mas conta com uma longa vivência no futebol e disse que se prepara a mais de uma década para uma oportunidade como a que teve. Além de um vasto trabalho em categorias de base no próprio Athletico e outras atuações no profissional, ele foi auxiliar técnico de Fernando Diniz em 2018. Mesmo conhecendo a fundo os bastidores do clube, ele disse que foi uma surpresa ter sido o escolhido para a missão. “Não esperava. Quando fui informado que seria o líder para essa partida, tive que me reorganizar”, contou.

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Mesmo admirado com a chance, ele ficou muito feliz com o fato de ter uma oportunidade de mostrar seu trabalho em um desafio inédito no clube: estar no comando da equipe principal. Barros se sente tranquilo com as oportunidades que terá até o fim da temporada e não se sente intimidado pelo fato de precisar substituir um técnico que fez história no Furacão. “Pressão nenhuma, estou no futebol há bastante tempo. É uma grande oportunidade, responsabilidade, mas não encaro como pressão”, garantiu.

Eduardo Barros orienta Rony no jogo contra o Cruzeiro. Foto: Albari Rosa
Eduardo Barros orienta Rony no jogo contra o Cruzeiro. Foto: Albari Rosa

Ele tem licença A pela Confederação Brasileira de Futebol e acredita que todo seu esforço em se capacitar periodicamente, e o trabalho interno no Furacão tanto na base como no profissional, foram os diferenciais para que ele fosse eleito ao cargo provisório. “‘Tenho um desejo claro como objetivo profissional de ser treinador. Toda minha construção de carreira tem sido nessa direção. São pelo menos 12 anos me capacitando, estudando, fazendo cursos, trabalhando como treinador, auxiliar técnico, coordenador metodológico, mas com objetivo de ser treinador”, detalhou, resumindo as funções que já teve no Rubro-Negro.

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Em um misto de surpresa e confiança de que pode desenvolver um bom trabalho, mesmo que tenha um prazo de validade certo no cargo, Barros lembrou que não é o atual técnico por acaso. “Não imaginei que essa oportunidade apareceria agora. As capacitações, licenças e as funções que um profissional precisa ter para estar aqui, como estou hoje, interinamente, eu tenho. Talvez ninguém esperava uma decisão dessa do clube, mas estou à serviço para representar o Athletico”, arrematou.

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