O Internacional chega para enfrentar o Athletico, nesta quarta-feira (11), às 21h30, pela ida final da Copa do Brasil, com a aposta de conseguir um bom placar já no jogo de ida. A equipe, que venceu a competição uma única vez, em 1992, quer o bicampeonato e sabe que para isso terá que conseguir apresentar um bom futebol no estádio adversário.
Uma das estratégias que será adotada pelo Colorado é não deixar o Rubro-Negro se sentir à vontade em casa. O volante Edenilson lembrou que o time teve uma importante lição neste ano para entender que se sobressair no território adversário é fundamental.
“É comprovado que a equipe que só se defende acaba levando gol. Temos que ir lá para jogar. Ficou o aprendizado da eliminação na Libertadores. Grande parte da desclassificação foi do resultado do primeiro jogo”, recordou, ao falar das quartas de final da competição continental. O Flamengo venceu por 2×0 no Maracanã, e na volta, mesmo jogando em casa, o Inter ficou no 1×1 e não conseguiu desfazer a vantagem carioca.
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E existem motivos de sobra para o Colorado estar com a concentração em alto nível. Os gaúchos estão direcionando todas suas energias para a final, pois pretendem, com a possível conquista, encerrar um jejum de 27 anos sem um título nacional. O último foi justamente o da Copa do Brasil.
Após esse período, o clube venceu disputas importantes, como a Libertadores em 2006 e 2010 e, até mesmo o Mundial de Clubes, também em 2006, em cima do Barcelona. Porém, com muitas conquistas intercontinentais, a equipe viveu momentos turbulentos e chegou a disputar a Série B do Campeonato Brasileiro em 2017. Por isso, a conquista consagraria a volta por cima.
“Ano passado demos um grande salto. Pulamos etapas, porque era um ano de reconstrução. A equipe fez uma grande temporada, e agora estamos colhendo os frutos que esperamos coroar com o título”, detalhou o volante.
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Para chegar à decisão, o Internacional bateu de frente com campeões. Nas quartas de final deixou para trás o Palmeiras, o último campeão brasileiro, e na semi superou com tranquilidade o Cruzeiro, o atual bicampeão da Copa do Brasil. Agora, o desafio é diante do Furacão, que também carrega o título de campeão da Sul-Americana.
‘Estreante’
Outro elemento que torna ainda mais especial a busca pela taça e deve motivar o Internacional, é que, caso triunfe em cima do Athletico de Tiago Nunes, Odair Hellmann vai erguer seu primeiro troféu, em apenas quase dois anos de carreira como treinador. De quebra, o Colorado terá, à beira do gramado, um apoio especial para a decisão. O auxiliar-técnico do time, Caíco, é um herói do título de 92.
O então meia-atacante fez um gol importante em cima do Fluminense, no jogo de ida, que diminuiu a desvantagem para a partida de volta. Mesmo com derrota por 2×1 nas Laranjeiras, a vitória por 1×0 no Beira Rio, por conta do gol fora de casa, deu o título ao Internacional. O ex-atleta é cria da base do time gaúcho e, na época com 18 anos, deixou de ser uma promessa para se transformar em peça fundamental do título. Ao se aposentar, voltou ao Inter para trabalhar nos bastidores e desde dezembro de 2017 virou fiel escudeiro de Hellmann.
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