Porto Alegre – Nos primeiros 90 minutos da decisão da Copa do Brasil, a vitória por 1×0 permite que o Athletico jogue por um empate nesta quarta-feira (18), às 21h30, diante do Internacional, no Beira-Rio, em Porto Alegre, para ser campeão pela primeira vez da competição. Mas as coisas, pelo menos nos dias que antecederam a finalíssima, não saíram como o Furacão queria. Desde as declarações polêmicas do técnico Tiago Nunes até a falha no cumprimento da programação na chegada à capital gaúcha.
O Rubro-Negro treinou na manhã da última terça-feira (17) em Curitiba e decidiu chegar em Porto Alegre apenas no final da tarde. Estava programado um reconhecimento no gramado do Beira-Rio e uma entrevista conjunta do volante Bruno Guimarães com o atacante Paolo Guerrero, do Colorado. Mas o mau tempo prejudicou os planos. Jogadores e comissão técnica ficaram presos no voo por quase três horas.
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Assim, reconhecimento do gramado do palco da grande final foi cancelado, assim como a entrevista coletiva. A logística já não foi como se esperava e o Athletico terá que passar por cima das adversidades para conseguir segurar o ímpeto do Internacional nesse duelo da volta.
Antes disso, o clube precisou contornar outro problema. Tiago Nunes declarou no domingo (15), depois da derrota para o Avaí, pelo Brasileirão, na Arena da Baixada, que estava bastante cansado fisicamente e que poderia deixar o Athletico depois da final. As palavras não pegaram bem internamente. Ele ainda tentou se explicar, mas pouca coisa mudou.
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O certo mesmo é que o Furacão precisa deixar as adversidades de lado e concentrar todas as suas atenções no duelo desta quarta-feira. Vai encontrar um adversário mordido depois da derrota sofrida na semana passada. Terá também que saber lidar com a pressão dos mais de 50 mil torcedores colorados que devem lotar o Beira-Rio.
A partida pode salvar o ano do Rubro-Negro. Eliminado nas oitavas de final da Libertadores da América, vice-campeão da Recopa Sul-Americana e com uma campanha mediana no Campeonato Brasileiro, o Athletico, além de tentar a conquista inédita para a sua galeria, pode garantir presença direta na fase de grupos da Libertadores do ano que vem e levar para casa nada menos do que R$ 52 milhões.
Assim, o duelo contra o Colorado tem muita coisa em jogo. A vantagem é mínima e, por isso, os jogadores rubro-negros descartaram qualquer clima de tranquilidade para a finalíssima. “É uma vantagem mínima, mas é importante se tratando de um jogo tão difícil. Não podemos nos acomodar e temos que fazer o nosso jogo”, garantiu o goleiro Santos.
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O arqueiro atleticano só reforçou o que Tiago Nunes falou na semana passada. Mesmo depois de vencer por 1×0, o treinador rubro-negro descartou que jogaria em Porto Alegre apenas para se defender. Essa deve ser a estratégia para tentar levantar a taça. Por isso, sem desfalques com relação ao primeiro jogo decisivo, o comandante deverá repetir a escalação, inclusive com a permanência do meia Léo Cittadini no setor de criação da equipe.
Uma vitória do Inter por um gol de diferença levará a disputa do título para as penalidades. Algo que o Athletico tem se especializado, já que despachou Flamengo e Grêmio nas duas fases anteriores dessa forma. Mais uma oportunidade para Santos ser decisivo, já que virou especialista neste quesito e tem sido fundamental para o Furacão na caminhada rumo ao título da Copa do Brasil.
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