O jogo do Athletico deste sábado (5), às 19h, contra o Bahia, na Fonte Nova, será marcado pela volta à ativa da dupla formada por Léo Pereira e Thiago Heleno, uma combinação que virou símbolo da conquista da Sul-Americana, no ano passado. Os dois não jogavam juntos desde abril, quando Thiago foi pego no exame antidoping após a partida contra o Deportes Tolima. Mesmo que o Rubro-Negro tenha assumido a culpa pela administração da substância proibida higenamina, o beque não escapou da severidade da Conmebol e teve de ficar nada menos que meio ano longe dos gramados.
Durante o período, Thiago não descuidou do condicionamento físico e acompanhou, como torcedor, a caminhada do Furacão na conquista da Copa do Brasil. Agora, com o fim do martírio, a dupla vai se reencontrar contra o tricolor baiano e reviver uma parceria que traz muita segurança ao setor defensivo rubro-negro, numa mistura perfeita entre habilidade e raça.
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Curiosamente, Léo Pereira, ainda com cara de menino, e Thiago Heleno, já com muita cancha na bagagem, foram apresentados juntos para a disputa da temporada de 2016 no início daquele ano. No pacote, também estava o experiente Paulo André, hoje diretor de futebol do Furacão. O garoto, revelado na base, voltava de empréstimo ao Guaratinguetá e, no ano seguinte, foi cedido ao Orlando City, dos Estados Unidos, como processo de formação.
Para que o caminho da dupla finalmente se cruzasse foram necessárias praticamente três temporadas. No ano passado, depois de retornar ao Athletico, Léo se destacou no time de aspirantes, que foi campeão paranaense sob a batuta de Tiago Nunes. Já Thiago Heleno era um dos homens de confiança da defesa do então treinador Fernando Diniz, e seguiu com moral quando Nunes assumiu a equipe principal do Furacão, durante a Copa do Mundo. Foi a partir dali que começaram os ensaios da dupla, que se firmou de vez na reta final da Sul-Americana, especialmente em função das lesões de Paulo André, às vésperas de pendurar as chuteiras. Na grande final da competição continental, Léo e Thiago formaram a dobradinha campeã.
Antes da parada obrigatória de Thiago, por conta da suspensão, os dois mostraram a sintonia perfeita em jogos como a goleada por 4×0 contra o Jorge Wilstermann e a vitória histórica por 3×0 em cima do Boca Juniors, as duas partidas válidas pela Libertadores. Pouco depois destes compromissos, após a vitória por 1×0 contra o Tolima, Thiago Heleno abriu espaço para nomes como Robson Bambu e Lucas Halter. Agora, com a liberação do experiente zagueiro, a dupla volta à ativa, pra alegria da torcida.