Foi quase, de novo. O Athletico segue sem vencer fora de casa na temporada de 2019. Com um time quase todo reserva e já focado na decisão da Recopa Sul-Americana desta quinta-feira (30), diante do River Plate, em Buenos Aires, o Furacão chegou a estar na frente no placar, mas nos minutos finais levou dois gols e perdeu por 3×2 para o Flamengo na tarde deste domingo (26), no Maracanã, somou seu segundo jogo seguido sem vitórias e caiu para a 10ª colocação na classificação do Campeonato Brasileiro.
A missão do Rubro-Negro agora é o duelo contra “Los Millonarios”, no Monumental de Núñez, onde o empate serve para o time de Tiago Nunes garantir a taça do torneio sul-americano.
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Com a tarefa de vencer seu primeiro jogo fora de casa neste ano para, sobretudo, não se distanciar da parte de cima da classificação do Brasileirão, o Athletico entrou em campo novamente com um time recheado de reservas. O Flamengo, que não tem nada a ver com isso, iniciou o duelo no Maracanã pressionando o Furacão. Nos minutos iniciais, o time carioca fez uma verdadeira blitz para cima da defesa atleticana.
Aos três minutos, depois da roubada de bola no meio, Willian Arão serviu Bruno Henrique, que só não marcou porque Lucas Halter se recuperou a tempo. A pressão seguiu. Por cima, pelo meio e pelos lados, os donos da casa forçavam o Rubro-Negro em busca do primeiro gol. Everton Ribeiro e Rodrigo Caio, criaram boas chances de marcar, mas erraram o alvo.
O Athletico, quando conseguia colocar a bola no chão, até levava perigo. Aos 17, após cobrança de falta e desvio de Marcelo Cirino no meio do caminho, Lucas Halter apareceu livre e Diego Alves fez grande defesa. Na resposta do rubro-negro carioca, Márcio Azevedo errou na saída de bola, Bruno Henrique apareceu livre, chutou e Santos salvou o Furacão. Na sequência, foi a vez do experiente Diego falhar na saída. Marcelo Cirino ficou com a bola, chutou no canto e Diego Alves espalmou.
Mesmo com o duelo se apresentando um pouco mais equilibrado, o Flamengo aproveitou o erro do Athletico para abrir o placar. Displicente, Mádson recuou mal, Gabriel recuperou e, dentro da área, foi derrubado pelo goleiro Santos, aos 26. O árbitro Daniel Nobre Bins consultou o VAR e, quatro minutos depois, confirmou o pênalti. O próprio Gabriel cobrou e não deu chances para o goleiro atleticano.
O Furacão voltou com outra postura no segundo tempo e decidiu respeitar menos o Flamengo, adotando uma postura mais ofensiva. Adiantou a sua marcação e forçou o erro do time carioca. No primeiro minuto, Braian Romero cruzou e Erick quase marcou de bicicleta. A entrada do meia Tomás Andrade na vaga do inoperante Thonny Anderson foi decisiva para o time rubro-negro buscar a reação.
A alteração não demorou para surtir efeito. Depois do erro na saída de bola do Flamengo, Tomás Andrade roubou, Braian Romero cruzou e Marcelo Cirino, livre, empatou a partida, aos 18. O time carioca acusou o golpe e a virada não demorou para sair. Aos 21, Mádson recebeu livre na área e foi derrubado por Bruno Henrique. Quatro minutos depois de análise no vídeo, o árbitro Daniel Nobre Bins marcou a penalidade. Marcelo Cirino bateu e colocou o time atleticano em vantagem.
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O Maracanã, então, se voltou contra o Flamengo. Os protestos das arquibancadas contra o técnico Abel Braga deixaram o time carioca ainda mais nervoso. Mesmo assim, a equipe flamenguista adotou uma postura mais ofensiva e foi com tudo em busca do empate, mas faltava tranquilidade para concluir melhor as jogadas.
O Athletico, então, passou a ter mais espaços. Mas o time carioca seguiu pressionando mais e buscando pelo menos o empate. Quase veio aos 38. Gabriel girou, bateu cruzado e Bruno Henrique não alcançou para finalizar.
Só que, na insistência, veio o sofrimento pra torcida atleticana. Primeiro, aos 44, Bruno Henrique empatou, aproveitando cruzamento de Everton Ribeiro. E quando a igualdade ficava de bom tamanho, Rodrigo Caio, de cabeça, aos 51, decretou a derrota do Furacão no Maracanã.
FICHA TÉCNICA
BRASILEIRÃO
1º Turno – 6ª Rodada
FLAMENGO 3×2 ATHLETICO
Flamengo
Diego Alves; Pará (Rodinei), Thuler, Rodrigo Caio e Renê; Piris da Motta (Vitinho), William Arão e Diego; Everton Ribeiro, Bruno Henrique e Gabriel (Lincoln).
Técnico: Abel Braga
Athletico
Santos; Madson, Lucas Halter, Léo Pereira e Márcio Azevedo; Wellington, Erick e Matheus Rossetto (Bruno Guimarães); Braian Romero (Paulo André), Marcelo Cirino e Thonny Anderson (Tomás Andrade).
Técnico: Tiago Nunes
Local: Maracanã (Rio de Janeiro-RJ)
Árbitro: Daniel Nobre Bins (RS)
Assistentes: Rafael da Silva Alves (RS) e Jorge Eduardo Bernardi (RS)
VAR: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Gols: Gabriel, 31 do 1º; Marcelo Cirino, 18 e 26, Bruno Henrique, 44, e Rodrigo Caio, 51 do 2º
Cartões amarelos: Diego, Bruno Henrique, Pará, Diego e Rodrigo Caio (FLA); Santos, Wellington e Márcio Azevedo (CAP)
Público pagante: 49.124
Público total: 52.667
Renda: R$ 1.571.771,50
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