Poucas horas antes de a bola rolar pela estreia do Athletico na Libertadores, nesta terça-feira (3), contra o Peñarol, uma confusão entre ambulantes e fiscais da Prefeitura de Curitiba tomou conta da Praça Afonso Botelho, em frente à Arena da Baixada.
Por volta das 20h, enquanto muitos torcedores aproveitavam para fazer lanches na parte de fora do estádio, fiscais da Prefeitura, auxiliados por policiais militares, interditaram as barraquinhas.
Ambulantes protestaram e acusam policiais de truculência. “A gente sustenta nossas famílias com isso. Jogaram spray de pimenta nos meus olhos”, disse Priscila Soares, ambulante há cinco anos.
Alguns vendedores tiveram suas mercadorias retidas, enquanto outros já fecharam rapidamente os pontos de venda. Um dos fiscais presentes explicou que as autoridades estavam apenas realizando uma ação por determinação do clube e da Conmebol, que proíbe o comércio nos arredores do estádio de acordo com o regulamento da competição. Além disso, alegaram que os ambulantes não tinham autorização para exercerem as atividades.
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Existe uma grade que impede a entrada de torcedores com alimentos no estádio, mas somente na área que circula a Arena.
A reportagem falou com membros da Conmebol presentes no jogo para verificar se houve realmente o pedido da fiscalização e se existe no regulamento da competição uma determinação sobre as vendas. A resposta foi de que, realmente, existe um perímetro que delimita o comércio em dias de jogos, mas que isso varia para cada estádio. Portanto, não houve esclarecimentos se os ambulantes estavam dentro ou fora da área permitida. O Athletico não se pronunciou.
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