Ainda que o Athletico esteja disputando várias competições na temporada, alguma delas até internacionais, o jogo diante do Corinthians animou o torcedor, que se dispôs a comparecer na Arena da Baixada apesar do frio que fazia na capital. Na tarde de ontem, o Rubro-Negro recebeu o Timão pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro e o apoio dos atleticanos, ainda que não tenha feito a vitória acontecer, fez com que o time jogasse buscando o placar. O Furacão perdeu por 2×0 e nos 90 minutos a torcida esteve junto.
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O público total da partida foi de 19.409 pessoas. Mesmo que nem de longe fosse um número digno de recorde, a quantidade ficou de bom tamanho visto os padrões de público no futebol paranaense. O Furacão foi a campo com um time alternativo, mas nem isso fez com que a torcida desanimasse. O confronto prometia ser um jogão de bola entre duas equipes renomadas do futebol brasileiro e valia a presença. Além do mais, a briga por pontos no Brasileirão é fundamental desde já, uma vez que o Athletico sonha em também disputar a ponta da tabela da competição.
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Com um ‘olho no peixe’ – a Recopa Sul-Americana -, o Rubro-Negro também precisa estar com ‘o outro no gato’ – a Série A. E se não é possível que os titulares deem conta de estar em campo tantas vezes na sequência, já que a Copa do Brasil e a Libertadores estão exigindo do time, a força extra que os reservas podem contar neste momento para dar conta do recado vem das arquibancadas.
Seguindo com a determinação da torcida única dentro da Arena da Baixada, os corintianos precisaram entrar no estádio sem identificação com o time. Na área sem nenhuma delimitação, os visitantes, mesmo que ‘neutros’ nos trajes, fizeram sua parte e, de preto ou branco, tentaram empurrar o Timão.
Time reserva
Em diversas entrevistas, o técnico Tiago Nunes falou que não gosta do termo ‘time reserva’, uma vez que considera todos de seu elenco aptos a entrarem quando solicitados. Porém, saindo na desvantagem, levando um gol aos 13 minutos, foi fundamental para os ‘novatos’ do Furacão sentirem o apoio da torcida e tentarem buscar o resultado. Ainda que o time demonstrasse insistência, acabou sofrendo mais um gol já aos 41 da segunda etapa. Mesmo assim, cantos de apoio da arquibancada até o apito final.
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Os atleticanos demonstraram que, seja jogo contra ‘hermanos’ argentinos ou adversários do cenário nacional, o time pode contar com o apoio do Caldeirão. Na ‘garganta’, cantando e incentivando, a torcida foi essencial para que o time alternativo sentir que é tão abraçado quanto o elenco titular.
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