O Athletico fechou a venda de Bruno Guimarães para o Lyon, da França. O valor de 25 milhões de euros (R$ 115,2 milhões na cotação atual) por 80% dos direitos econômico. O volante de 22 anos deixa o clube como a maior venda da história do Furacão.
O Athletico ainda fica com 20% para uma revenda futura. O Audax, que detém 30% do atleta, será pago pela transação atual. Ele sai do clube com os títulos do Paranaense, Sul-Americana e Copa do Brasil. Ao todo, foram 101 jogos e 10 gols.
Veja abaixo as maiores transações do Athletico da história:
Obs: o texto abaixo foi publicado originalmente no início de 2017. Ou seja, os valores, atualizados pela inflação à época, sofreram alterações. Entretanto, como se passaram três anos, a distorção é pequena.
8º – Kléberson: R$ 25,6 milhões
A sexta maior negociação do Atlético foi a venda de Kléberson para o inglês Manchester United, em 2003. Na oportunidade, o volante foi negociado por R$ 23,6 milhões (5 milhões de libras). O Rubro-Negro ficou com R$ 11,5 milhões, que correspondia aos seus 50% dos direitos sobre o atleta.
O PSTC, por sua vez, clube formador do campeão brasileiro em 2001, pegou R$ 8,6 milhões em valores de 2003. Por fim, a empresa de marketing All Market, que na oportunidade prestava serviços de comunicação aos londrinenses, amealhou R$ 2,9 milhões.
Em números corrigidos para a publicação do texto, em janeiro de 2017, a venda do pentacampeão mundial representaria R$ 51,3 milhões no total da transação com o United. Como o Rubro-Negro detinha metade dos direitos, pegou R$ 25,6 milhões na correção pela inflação.
7º Otávio: R$ 27 milhões
Otávio foi vendido para o Bordeaux, da França, em agosto de 20017, por 7,5 milhões de euros, o equivalente a R$ 27 milhões na oportunidade. Na ocasião, a informação era de que o Athletico ainda ficaria com um percentual sobre o atleta, não revelado.
6º – Hernani: R$ 28,4 milhões
Foi vendido para o Zenit, da Rússia, por R$ 28,4 milhões, no final de 2016. O Atlético detinha 100% dos direitos econômicos do jogador. E Hernani pode render ainda mais. No acerto com os russos, o Rubro-Negro manteve 20%.
5º – Jadson: R$ 32,6 milhões
A ida de Jadson para o Shakhtar-UCR foi a terceira maior negociação da história do Furacão. O meia saiu em 2005 por R$ 35,7 milhões, pagos por 80% dos direitos. Os outros 20% foram cedidos em 2012, por R$ 1,9 milhão.
Na atualização em 2017, a transferência de Jadson significaria aproximadamente R$ 38,3 milhões. Mas o meia surgiu no PSTC, parceiro do Atlético, que tinha 15% de participação. Com o abatimento, o Furacão ficaria com R$ 32,6 milhões.
4º – Fernandinho: R$ 35 milhões
Fernandinho foi vendido pelo Atlético para o Shakhtar, da Ucrânia, em 2005. Foram R$ 22,6 milhões por 80% dos direitos do jogador. Em 2007, o Furacão cedeu o restante, por R$ 6,7 milhões. Todos valores da época.
Em cifras atualizadas em 2017, a transação representaria R$ 50,1 milhões. Entretanto, o PSTC, clube de Londrina que formou Fernandinho, e parceiro do Rubro-Negro, detinha 30%. Com o desconto, o Furacão ficaria com R$ 35 milhões de acordo com a correção da inflação.
3º – Lucas: R$ 39,2 milhões
Lucas foi negociado pelo Atlético com o Rentistas, do Uruguai, R$ 13,3 milhões por 50% dos direitos econômicos do jogador, em 2000. Em valor corrigido pela inflação, a transação significaria R$ 39,2 milhões em 2017.
Os uruguaios já detinham 50% dos direitos do atleta, logo, ficaram com 100%. E um dia após comprar o restante do Furacão, o pequeno clube dos pampas negociou o jogador por R$ 37,3 milhões com o Rennes, da França.
Ao todo, o Rentistas ganhou R$ 109,9 milhões com a revelação do Furacão, de acordo com valores corrigidos em 2017.
2º Renan Lodi: R$ 87,5 milhões
Renan Lodi é ganhou espaço e no mesmo time de Bruno Guimarães. O lateral-esquerdo ganhou a Copa Sul-Americana e foi vendido ao Atlético de Madrid na metade de 2019 por 20 milhões de euros, cerca de R$ 87,5 milhões na cotação da época.
Lodi tinha seus direitos econômicos divididos entre o Rubro-Negro e o Trieste. O clube formador de Santa Felicidade, da família Stival, detinha 30%, enquanto o Furacão fica com o restante. Considerando os 20 milhões de euros, que podem ser acrescidos com bônus por resultados, os 30% do parceiro representariam R$ 26 milhões. Para o Furacão, portanto, ficariam R$ 61,5 milhões dos 70%.