Buenos Aires – Vencer o Boca Juniors na Bombonera parece ser uma tarefa quase impossível. Mas são o ‘parece’ e o ‘quase’ que mostram pro Athletico que o time pode surpreender. Se analisarmos friamente o desempenho dos argentinos em seu místico estádio, os números impressionam. Considerando apenas a Libertadores, os xeneizes jogaram 141 vezes em casa, somando 98 vitórias, 30 empates e apenas 13 derrotas, totalizando 76,5% de aproveitamento.
Porém, é justamente nestes tropeços que o Furacão pode se apegar para na próxima quarta-feira (31), às 21h30, tentar fazer história. Até hoje, o Boca foi eliminado em casa no principal torneio continental em quatro oportunidades. A primeira delas foi justamente para um brasileiro. Em 1963, o Santos foi campeão em cima dos hermanos com vitórias por 3×2 no Maracanã e 2×1 na Bombonera.
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Depois, em 1989, os argentinos caíram nas oitavas de final diante do Olímpia, do Paraguai. Na ida, perderam por 2×0 e na volta fizeram 5×3. Só que nos pênaltis foram eliminados por 7×6. Somente 20 anos depois veio mais uma queda. Em 2009, a equipe arrancou um empate por 2×2 diante do Defensor, no Uruguai, mas não fez valer a vantagem e perderam por 1×0 diante da sua torcida.
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A última vez foi em 2016, talvez em uma das grandes zebras da Libertadores. O Boca havia perdido por 2×1 para o Independiente del Valle, do Equador, no primeiro duelo das semifinais e dependia de um simples 1×0 em casa. Porém, sofreram um novo revés, desta vez por 3×2, e ficaram de fora da decisão.
No entanto, talvez a maior dificuldade não esteja em vencer na Bombonera, mas sim reverter um retrospecto quase impecável. Apenas uma vez o Boca Juniors ganhou o duelo de ida no mata-mata da Libertadores e não avançou de fase. E isso aconteceu há 28 anos. Em 1991, os xeneizes cruzaram com o Colo-Colo, do Chile, na semifinal, e venceram como mandantes por 1×0. Porém, na volta foram derrotados por 3×1 pelos chilenos, que acabariam como os campeões daquela edição.
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Já quando venceu a primeira fora de casa, a equipe atualmente comandada pelo técnico Gustavo Alfaro nunca foi eliminada. O que mostra a força do estádio, que é uma das grandes armas do clube.
Ou seja, reverter o tropeço da partida na Arena da Baixada será uma tarefa e tanto para o Furacão, que, por outro lado, tem alguns exemplos de que isso é possível.
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