Teve de tudo

Show curto, presidente presente, 'cheirinho' e desorganização. Os bastidores de Flamengo x Athletico

Mané Garrincha recebeu um bom público, mas não lotou na final da Supercopa. Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Tribuna do Paraná

O Athletico foi superado em Brasília pelo Flamengo na Supercopa do Brasil e volta pra casa sem a inédita taça. Fora do campo do Mané Garrincha, teve de tudo, com o presidente Jair Bolsonaro presente, show rápido, desorganização e até cheiro ruim. Confira os bastidores:

O presidente

Jair Bolsonaro marcou presença na Supercopa. O presidente aproveitou a partida em Brasília para lançar o programa Integra Brasil ao lado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, da ministra Damares Alves e do secretário especial do Esporte, Décio Brasil. O lema do programa é “Futebol nos une” e tem como objetivo ampliar a prática de esporte e coibir o uso de álcool e drogas nos ambientes esportivos. O ministro da Justiça e atleticano Sérgio Moro também foi ao jogo.

Presidente Jair Bolsonaro e ministro Sérgio Moro foram tietados no Mané Garrincha. Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Tribuna do Paraná

‘Cheirinho’

O cheirinho não é aquele usado para provocar a torcida do Flamengo. Mas sim o odor de esgoto impregnado nas áreas internas do estádio, como tribuna de imprensa, zona mista e salas de entrevistas.

O show

A dupla sertaneja Maiara e Maraisa fez um show rápido. Começou a cantar faltando 20 minutos para o início do jogo. O problema foram as caixas de som, com ruídos e volume baixo, que tornaram até difícil de escutar as músicas.

A dupla sertaneja Maiara e Maraísa fez um rápido show antes de a bola rolar. Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Tribuna do Paraná

A estrela

Galvão Bueno, narrador da Rede Globo, chegou sozinho ao Mané Garrincha – os comentaristas Júnior e Casagrande chegaram antes. O aparato é de superstar: seguranças ficaram na porta da cabine da emissora até a entrada de Galvão, que cometeu gafes ao longo da transmissão. E dois radialistas esperavam ansiosamente por uma palavra do narrador.

Desorganização

Por mais que a CBF tenha vendido a Supercopa como “superprodução”, situações típicas do futebol brasileiro continuaram acontecendo. Havia pouquíssima orientação para os torcedores, as áreas reservadas tinham circulação livre e as lanchonetes eram poucas. Vantagens, só para os convidados e os que pagaram por camarotes e cadeiras premium.

Curitiba na produção

A produção visual do evento foi realizado por uma empresa curitibana. A F9 foi a responsável pelos banners, totens e demais aparelhagens da Supercopa. Ao todo, trabalharam por mais de uma semana, já que a CBF apostou alto para emplacar o torneio.

Preso no elevador

O técnico das rádios de Curitiba, Elton Salles, que estava trabalhando no estádio, ficou aproximadamente 20 minutos preso dentro do elevador do Mané Garrincha minutos antes da bola rolar. O profissional só foi liberado após a chegada do Corpo de Bombeiros.

Elton ficou 20 minutos preso no elevador, que estava com problemas. Foto: Daniel Malucelli

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