Bastidores

Aumento do preço do ingresso diminui público do Athletico

Mesmo em número menor do que o esperado, a torcida do Athletico empurrou o time contra o Jorge WIlstermann. Foto: Albari Rosa

Nem parecia Libertadores. A bela exibição do Athletico na vitória por 4×0 diante do Jorge Wilstermann, da Bolívia, pela segunda rodada da competição internacional, não refletiu no clima pré-jogo do confronto, o primeiro na Arena da Baixada, e nem durante a ótima vitória construída, que teve apenas poucos momentos de vibração na arquibancada.

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Antes da partida, diferente da campanha do título da Copa Sul-Americana, a torcida não se mobilizou para receber a delegação atleticana. O clube paranaense, por uma recomendação da Conmebol, fechou a rua Brasílio Itiberê e nem 200 torcedores esperaram o ônibus do Furacão adentrar ao estádio. As grades impediam até a circulação nas calçadas, o que gerou reclamações para o staff do Rubro-Negro, que controlava o fluxo. O acesso para a rua foi liberado perto das 19h30.

Antes do jogo, a proteção pedida pela Conmebol afastou os torcedores. Foto: Albari Rosa
Antes do jogo, a proteção pedida pela Conmebol afastou os torcedores. Foto: Albari Rosa

Um clima bem contrário de outras partidas importantes, quando a comissão técnica e os jogadores chegavam na Arena com muitos cânticos, sinalizadores, foguetes e festa em geral. A torcida Os Fanáticos, por exemplo, levou sua bateria e bandeiras para a esplanada meia hora depois da chegada do time.

Vale lembrar que a diretoria rubro-negra, em decisão recente, aumentou o valor do sócio na Buenos Aires inferior, então setor da organizada, para R$ 250 mensais após a torcida decidir retornar para o local. Dessa forma, a entidade mudou novamente e decidiu migrar para o setor da Coronel Dulcídio inferior, que tem a mensalidade no valor de R$ 150. Dentro do estádio, a TOF ficou dividida com uma maior parte do novo setor e um número menor posicionado do outro lado, também atrás do gol.

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O clima estranho acabou com a bola rolando. O Furacão, inspirado, amassou o Jorge Wilstermann desde o primeiro minuto. Na arquibancada, mesmo sem o agito por todo o confronto, a torcida conseguiu puxar gritos e minimizou em partes a fraca ação da organizada.

Mesmo assim, fica o recado para que atitudes sejam tomadas e um ambiente diferente seja feito diante do Boca Juniors, da Argentina, no dia 2 de abril, que tem uma torcida vibrante e, nesse ritmo, tomará conta do som do estádio por todo o jogo.

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