A partir desta quarta-feira, o Athletico viverá momentos dos mais importantes de sua história. Essa frase já foi dita algumas vezes nos últimos anos, mas a sequência que o Furacão terá neste mês talvez seja a que tenha maior relevância e visibilidade. Os confrontos contra Flamengo pela Copa do Brasil e contra o Boca Juniors pela Copa Libertadores colocam o clube em evidência, e com grandes chances de dar mais um passo no plano de consolidação como uma das grandes forças do futebol sul-americano.

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Não é surpresa para ninguém que a diretoria do Athletico trabalha com o foco de entrar definitivamente no time dos grandes brasileiros. Age com essa postura nas negociações com a televisão, na busca de evolução administrativa, na modernidade dos sistemas de preparação e agora também com a efetivação de um ex-atleta de renome, Paulo André, como diretor geral de futebol. Mas, ao mesmo tempo, todos sabem que o crescimento fora de campo precisa de resultados para ser avalizado.

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E aí surge a chance de eliminar o time mais popular do Brasil e a marca mais forte do futebol sul-americano em apenas um mês. Primeiro virão os duelos contra o Flamengo. Inclusive é o jogo contra o rubro-negro carioca que marca a relargada atleticana na temporada, quarta, às 21h30, na Arena da Baixada. Há uma expectativa enorme no adversário, que terá a estreia oficial do técnico português Jorge Jesus e do lateral-direito Rafinha, o principal negócio do futebol nacional nessa parada da Copa América.

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Para o Furacão também há a expectativa, pois o time será diferente do que atingiu todos os seus objetivos no primeiro semestre. A mudança mais impactante é a saída de Renan Lodi. O jogador que talvez mais simbolize a arrancada rubro-negra nos últimos 12 meses deixou a Baixada, contratado pelo Atlético de Madri por 90 milhões de reais. Para seu lugar, o técnico Tiago Nunes aposta inicialmente em Márcio Azevedo, mas a diretoria está no mercado – e o nome da vez é Abner, lateral-esquerdo revelação da Ponte Preta.

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Mas mesmo com toda a importância dos jogos com o Flamengo, o que se respira na Baixada é a Copa Libertadores. Nos dias 24 e 31 de julho, o Athletico encara o Boca Juniors nas oitavas de final, com a ida na Arena e a volta em La Bombonera. O duelo é muito aguardado por torcedores, jogadores e dirigentes – é bom lembrar que o jogo da fase de grupos com o Boca teve público maior do que a final da Recopa Sul-Americana contra o River Plate.

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Seguir na Libertadores é a prioridade número 1 do Furacão. Caso seja necessário escolher uma competição – e Tiago Nunes admitiu que isso pode acabar acontecendo -, é o torneio sul-americano que fica na frente da Copa do Brasil, do Campeonato Brasileiro e da Copa Suruga, que mudou de nome para a impronunciável J.League YBC Levain Cup/Conmebol Sul-Americana Championship Final. O duelo contra o Shonan Bellmare será no dia 7 de agosto, em Hiratsuka, no Japão.

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Só por estar em todas as competições citadas acima, o Athletico já poderia dizer que 2019 está sendo um ano histórico. Mas, quando o Furacão entrar em campo depois de amanhã, diante de uma Baixada lotada, pode começar a escrever as páginas mais importantes destes 95 anos.

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