“A gente vai ganhar lá, tenho certeza”. A frase do técnico Tiago Nunes após a derrota sofrida por 1×0 no duelo de ida das oitavas de final da Libertadores contra o Boca Juniors, na quarta-feira (24), na Arena da Baixada, é a prova concreta de que, pelo menos no discurso, o Athletico não se abateu com o revés sofrido dentro do Caldeirão. O time sabe que na quarta-feira que vem, na Bombonera, em Buenos Aires, o clima será diferente, mas a convicção é grande de que o Furacão pode, mesmo com o ambiente todo favorável ao adversário, buscar a classificação histórica na Argentina.
Desde que Tiago Nunes assumiu o comando, há um ano, esta é a primeira vez que o Rubro-Negro sai derrotado de um jogo eliminatório. Das outras vezes, venceu a primeira partida na maioria ou levou pelo menos um empate para o duelo da volta. O treinador, no entanto, está convicto de que a equipe fará um grande jogo na Bombonera.
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“Vamos reverter repetindo os bons momentos que tivemos. O time jogou bem no segundo tempo, poderia ter feito o gol. Tivemos a chance no pênalti no último lance e poderíamos ter pelo menos empatado. Estamos convictos que vamos lá para ganhar. Tenho certeza que vamos fazer uma grande partida lá. Com um ambiente que oferte a possibilidade de jogar mais futebol facilita a nossa vida. Vamos fazer um grande jogo e vamos ganhar”, cravou.
O técnico não gostou mais uma vez da arbitragem. Não por conta de algum lance específico, já que teve a penalidade anotada depois da análise do VAR, mas pela falta de bola rolando durante os 90 minutos. Mérito do Boca Juniors que, depois da derrota sofrida por 3×0 na fase de grupos, veio com um sistema defensivo mais organizado e, assim, com a catimba característica dos jogadores argentinos, saiu de campo com a vitória e a vantagem para a partida da volta.
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“A gente controla a bola que está em jogo, tenta acelerar, mas foi muito parado. Lá o gandula não vai trabalhar. Eles são bons nisso. O brasileiro não sabe fazer isso. O brasileiro quando tenta esse tipo de coisa se complica, faz bobagem. O time argentino é especialista nisso e utiliza isso a seu favor. É focar mentalmente em fazer um grande jogo. A gente ouviu bobagem do staff do Boca na saída de campo, mas o futebol se joga em campo. Não temos medo algum. Temos um grupo fantástico e que trabalha muito para jogar em qualquer lugar para ganhar”, reforçou.
O atacante Marcelo Cirino admitiu o gosto amargo com a derrota sofrida dentro de casa no primeiro jogo decisivo contra o Boca Juniors, mas mantém a confiança de que o Athletico pode reverter a vantagem dentro da Bombonera.
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“Um clima triste porque esperávamos uma vitória. Trabalhamos todos esses dias pensando nesse jogo e na vitória. Fica um clima um pouco pesado, mas nada de cobranças, apontar dedo ou culpados”, lamentou o atleta.
“Do mesmo jeito que eles vieram aqui e venceram, temos total capacidade de fazer o placar e sair classificado. Já mostramos em outras competições que somos capazes de chegar na casa do adversário e fazer grandes jogos, e dessa vez não vai ser diferente. Vamos nos preparar muito para esse jogo”, finalizou o camisa 10 atleticano.
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