Cochabamba – A derrota por 3×2 para o Jorge Wilstermann, na última quarta-feira (24), no Estádio Félix Capriles, em Cochabamba, na Bolívia, pela penúltima rodada da fase de grupos da Libertadores, provou a falta de força ofensiva do Athletico na partida. Diante de um adversário frágil, mas que usou bem a altitude e a velocidade da bola como armas importante, o técnico Tiago Nunes lamentou os gols desperdiçados diante do Los Aviadores, mas preferiu descartar que o revés foi injusto pelo que os dois times produziram no jogo.
“Justiça no futebol é algo muito particular. Se nós fôssemos contabilizar as chances de gols, criamos tanto quanto ou mais que o Jorge Wilstermann, mas pecamos. Mas me sinto orgulhoso do time. Tentamos propor o jogo, não nos escondemos de jogar, não viemos para jogar por uma bola. Mantivemos nossa identidade. Saio satisfeito e esperançoso com a característica do time que vem a privilegiar o bom futebol”, explicou o treinador.
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Para Nunes, a altitude não atrapalhou tanto o Furacão quanto a dificuldade para se adaptar à velocidade da bola. O comandante ressaltou, ainda, a postura ofensiva do Jorge Wilstermann neste duelo e classificou como falta de sorte os lances das duas penalidades a favor dos bolivianos.
“Temos a característica de propor o jogo. Nosso time joga com a posse de bola. O Jorge Wilstermann tinha uma estratégia de jogo kamikaze. Um time que defendia com poucos atletas e deixava quatro ou cinco no ataque para uma possível transição. Deixa o time adversário exposto. Foi a tônica do jogo. Não controlamos os dois pênaltis. Não têm culpados, são situações de má sorte, onde as bolas acabaram batendo no braço. É só parabenizar nosso time, que tentou jogar”, emendou.
Nunes lembrou que o Jorge Wilstermann, por saber aproveitar a altitude de 2.560 metros acima do nível no mar, só conheceu derrotas recentemente pelo Campeonato Boliviano. Por competições internacionais, o Los aviadores segue com bons resultados quando joga dentro do estádio Félix Capriles.
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“É lembrar a todos que em jogos internacionais o Jorge Wilstermann não perde aqui há muito tempo. Ele só perde para times locais. O que influencia é a velocidade da bola e o gramado muito alto, que não permite o jogo muito rápido. Fica muito lento com a bola no chão. Atrapalha o time que busca propor o jogo como o nosso”, concluiu o técnico.
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