Buenos Aires – Ainda que o Athletico tenha desembarcado em Buenos Aires somente na noite de terça-feira, muitas horas antes o time já vivia a expectativa pela grande final da Recopa Sul-Americana, que será diante do gigante argentino River Plate. A decisão de quem ficará com a taça continental acontecerá quinta-feira, a partir das 21h30, no estádio Monumental de Núñez.
Após vencer por 1×0 o jogo da ida, em Curitiba, o Furacão tem grandes expectativas pelo confronto final diante dos atuais campeões da Copa Libertadores. Foi pensando em priorizar a competição, inclusive, que o técnico Tiago Nunes poupou diversos jogadores em duas rodadas diferentes do Campeonato Brasileiro. Após semanas intensas de preparação visando a Recopa, o momento de iniciar a trajetória da grande final tinha chegado.
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Após treinar pela manhã no CT do Caju, o Furacão tinha programação para sair de Curitiba por volta das 14h de ontem. Porém, a decolagem não foi permitida por conta de atrasos no aeroporto da capital da Argentina. Devido ao mau tempo, o Aeroporto Internacional Ministro Pistarini – o Ezeiza – permaneceu fechado para pousos e decolagens pela manhã e na parte da tarde a prioridade era para receber os voos que já estavam fora do horário previsto. Por conta disso, o Rubro-Negro precisou aguardar até ter autorização. Foi somente por cerca de 16h30, que, finalmente, a delegação saiu rumo à capital Portenha.
Entre as novidades na delegação que seguiu viagem, a presença do zagueiro Thiago Heleno e o volante Camacho, jogadores suspensos pela Conmebol devido ao doping. Os dois fizeram parte do grupo para apoiar psicologicamente os companheiros. O lateral-esquerdo Renan Lodi, convocado para a seleção brasileira olímpica, também foi presença garantida. O clube precisou pedir dispensa da convocação do jogador para poder contar com o atleta.
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Com toda a logística prejudicada pela demora, o Athletico precisou readequar o planejamento. Os planos iniciais incluíam um reconhecimento do gramado do Monumental, que precisou ser adiado. A passagem pelo palco do duelo no mesmo dia da chegada se dava por uma questão estratégica, já que hoje, uma greve geral na Argentina em protesto à política econômica do presidente Mauricio Macri fará com que diversos serviços sejam paralisados e a movimentação na cidade se torne complicada.
Mesmo com o risco, não restou escolha para a delegação atleticana que transferiu suas atividades no Monumental para, justamente, o dia da greve. Vale lembrar que foi exatamente a manifestação que fez com que a partida, marcada primeiramente para o dia 29, passasse para o dia 30.
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O Athletico chegou em solo argentino após as 19h e seguiu para o hotel para que os atletas pudessem descansar e reunir forças nos próximos dias para entrar em campo com a máxima potência para a finalíssima.