Ao contrário do duelo contra o Boca Juniors, quando tinha pela frente um time que se preocupava mais em atacar do que se defender, a tendência é que o Athletico agora encare um Tolima retrancado, nesta terça-feira (9), às 19h15, na Arena da Baixada.
Com quatro pontos, os colombianos podem até entrar na zona de classificação do Grupo G da Libertadores se vencerem, mas um empate não é visto com maus olhos pelo adversário atleticano. Além disso, por jogar fora de casa, não devem se expor, aproveitando contra-ataques e bolas paradas. Por isso, a expectativa é de um Furacão com mais posse de bola e tendo espaço em campo para ir para cima.
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O que não significa que o time terá uma formação diferente em campo. Diante da boa atuação no 3×0 sobre o Boca Juniors, o técnico Tiago Nunes não deve abrir mão do meio-campo com Camacho, Bruno Guimarães e Lucho González. Até pelo fato de não ter essa necessidade. Os três, embora sejam volantes, têm qualidade no passe e podem aparecer como elemento surpresa perto da área.
Inclusive, o perfil dos três se encaixa em cima do que o Tolima deve propor, que é o de se preocupar menos em marcar e mais em criar. Além disso, este esquema dá liberdade para Jonathan e Renan Lodi apoiarem pelos lados, mais ou menos nos mesmos moldes de como foi com o Boca, com Lodi subindo frequentemente pela esquerda e fazendo Rony se movimentar bastante.
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Rony e Nikão certamente serão bastante acionados, enquanto Marco Ruben será o homem de referência. Depois dos três gols na semana passada, o argentino deve ter uma atenção maior dos marcadores, o que pode até facilitar para os armadores surgirem com a possibilidade de chutar a gol. Rony, aliás, é o segundo maior finalizador da Libertadores até aqui, com 11 chutes.
O camisa 7 rubro-negro só está atrás de um adversário de logo mais. O atacante Marco Pérez, do Tolima, já arrematou 18 vezes na competição, tendo marcado dois gols – ambos no empate em 2×2 com o Jorge Wilstermann, na última quarta-feira (3).
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Essa deve ser até a tendência dos colombianos, de arriscar muitos chutes à medida que tiverem a oportunidade, sem trabalhar tanto as jogadas. Ou então com cruzamentos para a área, o que deve ser a preocupação maior do Furacão lá atrás.
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