Com pouco mais de mês de pré-temporada até aqui, o Athletico vai se preparando para a intensa maratona que terá pela frente. E isso não passa apenas nos treinamentos do dia a dia, mas também na construção do elenco.
Do grupo de 2018 pra cá, foram apenas seis saídas, casos do goleiro Felipe Alves, do lateral-direito Diego Ferreira, dos meias Guilherme e Raphael Veiga e dos atacantes Marcinho e Pablo. Por outro lado, já chegaram, até o momento, sete reforços: o lateral-direito Madson, o zagueiro Robson Bambu, o volante Erick, os meias Léo Cittadini e Tomás Andrade e os atacantes Marco Ruben e Braian Romero.
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Ou seja, em uma conta simples, o Furacão trouxe sete reforços para a atual temporada, sem contar outras peças que voltaram de empréstimo e estão à disposição do técnico Tiago Nunes, como o goleiro Caio, que virou o reserva imediato de Santos.
No entanto, mesmo com mais peças e encorpado, o Rubro-Negro segue atento ao mercado e não fechou o ciclo de contratações. Só que a prioridade, por enquanto, é olhar para as categorias de base, especialmente o time de aspirantes.
“Nosso olhar primeiro é para a formação. O jogador que entendemos que não consegue suprir a característica que precisamos, ou alguém mais maduro, solicitamos à diretoria que vá buscar no mercado. Mas nossa primeira opção é o aspirante”, afirmou o treinador.
Esta postura já vem sendo adotada na prática. No jogo-treino contra o Guarani, na semana passada, em Campinas, o atacante Bergson, que fez parte do elenco principal em 2018, foi utilizado. Já no amistoso com o General Díaz, Tiago Nunes puxou o volante Erick e o atacante Poveda, além dos garotos Khellven (lateral-direito) e Jaderson (atacante), que são das categorias de base.
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Além deles, Robson Bambu, que é titular do aspirantes, deve ser integrado ao grupo de cima, assim como outros possíveis destaques no Campeonato Paranaense. Ainda assim, Tiago não descarta pedir a contratação de peças mais experientes, para acirrar a briga por uma vaga entre os titulares e até para servirem de exemplo para os mais novos.
“Quanto mais jogadores, melhor. Essa dor de cabeça o treinador gosta de ter. O Madson jogou no Bahia, no Vasco, no Grêmio, participou de grupos vencedores e é uma concorrência boa. Colocamos um jogador de 17 anos pra jogar (o Khellven). Temos a oportunidade de usar os jogadores mais novos. Podemos colocar na prática a importância dos aspirantes e da formação”, acrescentou o comandante atleticano.
A única coisa que Tiago Nunes quer evitar para os recém-chegados é uma comparação em relação àqueles que saíram, principalmente Raphael Veiga e Pablo. Os dois principais destaques do Athletico em 2018 deixaram espaços na equipe titular. No caso de Pablo, Marco Ruben já mostrou faro de artilheiro e deixou seu gol contra o General Díaz, mas para o setor de criação ainda existe um ‘buraco’ no elenco.
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“Não é justo achar jogadores que substituam o Veiga e o Pablo. São caras que fizeram história no clube e se tentarmos substituirmos eles a chance de errar aumenta muito. São características diferentes e temos que tentar criar um repertório de movimentos para potencializar os jogadores que temos. O (Léo) Cittadini, o Bruno (Guimarães), o Tomás (Andrade), são jogadores que diferem uma coisinha ou outra, mas a característica geral é muito parecida. Talvez o Tomás seja quem mais se aproxime ao Veiga, mas não podemos substituir um por um”, definiu Tiago.
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