Confiança cresceu

Athletico se renova após a Copa América e melhora como visitante

Neste mês, Furacão já calou um Maracanã lotado, garantiu classificação na Copa do Brasil e ainda não perdeu fora de casa. Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

O Athletico já respira a decisão que terá com o Boca Juniors, nesta quarta-feira (31), às 21h30, na La Bombonera. Depois de vencer o Cruzeiro por 2×0, no último sábado (27), a delegação do Furacão retornou a Curitiba e iniciou a preparação para a partida em Buenos Aires. E o tempo será curto, com apenas dois treinos, um na segunda-feira (29) e outro nesta terça-feira (30), antes de embarcar para a capital da Argentina, o que acontece à tarde, em voo fretado.

Pouco para quem precisa reverter uma derrota em casa por 1×0. Por isso, a campanha recente é que está embalando o time para o confronto. Se antes da parada para a Copa América o Rubro-Negro não sabia o que era vencer fora de casa, desde que o calendário brasileiro retomou, a história é outra.

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Em três jogos como visitante, o Athletico soma duas vitórias, 4×0 no CSA e 2×0 na Raposa, pelo Campeonato Brasileiro, e um empate, 1×1 com o Flamengo, que garantiu a classificação para as semifinais da Copa do Brasil após ganhar nos pênaltis dentro de um Maracanã lotado.

“É muito importante reiterar que tivemos nossa segunda vitória consecutiva fora de casa e isso nos dá força para nos concentrarmos nas outras competições que temos pela frente”, afirmou o técnico Tiago Nunes.

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Mais do que isso, as atuações da equipe neste segundo semestre reforçam a confiança atleticana. Foram seis partidas, com três vitórias, dois empates e uma derrota, justamente para o Boca, quando o Furacão, neste período de 20 dias, teve seu pior desempenho. Algo que é ciente do grupo e que até reforça este sentimento de indignação por ter perdido em casa.

“Ficamos muito chateados por ter sido derrotados, ainda mais se tratando de um jogo eliminatório dentro de casa. Por mais que saibamos da grandeza do Boca, tínhamos uma expectativa muito grande de vencê-los. Ao mesmo tempo, sabemos que não tivemos uma performance do nível que estamos acostumados. Mas também entendemos que a derrota não conta a história do jogo. Então o ambiente foi de indignação, pois poderíamos ter feito algo melhor, mas dá muita confiança”, acrescentou o treinador.

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Talvez este incômodo seja até um combustível extra para o Furacão fazer história na Bombonera. Diante do Cruzeiro, o time foi a campo com força máxima e mostrou que não se abateu com o tropeço na Libertadores, que tirou a invencibilidade do grupo principal como mandante em 2019. Agora, o triunfo pode ter o efeito contrário e empurrar o Rubro-Negro, que confia que pode ir para Buenos Aires buscar a classificação.

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