Passada a frustração da derrota sofrida no duelo de ida das oitavas de final da Libertadores da América para o Boca Juniors, na Arena da Baixada, na última quarta-feira, o Athletico concentra todas as suas atenções para tentar uma classificação histórica na Bombonera, em Buenos Aires. Nesta quarta-feira (31), o time rubro-negro terá que reverter a vantagem de 1×0 construída pelos argentinos no Caldeirão na partida que é uma das mais importantes da sua história.
Não apenas por jogar diante de um dos principais clubes das Américas e por atuar em um dos mais históricos palcos do futebol mundial. Mas sim por representar a volta por cima do Athletico depois de um jogo pouco eficiente no jogo de ida, na Arena da Baixada. Se engana quem pensa que o Furacão se abateu com o revés sofrido diante do seu torcedor. A confiança, especialmente do técnico Tiago Nunes, parece estar ainda maior depois da primeira partida dentro do Caldeirão.
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O treinador, após a derrota sofrida na Arena da Baixada, não titubeou ao garantir que o Athletico sairá da Bombonera classificado para as quartas de final da Libertadores da América. Além de significar dinheiro em caixa por conta da premiação a cada fase avançada, o Furacão alcançará um outro patamar no cenário nacional e internacional. Eliminar o Boca Juniors fará o Rubro-Negro se tornar um dos candidatos ao título do torneio continental.
E o Athletico chega motivado para o duelo contra os argentinos. Anteontem, no Mineirão, em Belo Horizonte, o Furacão passeou diante do Cruzeiro. Tudo bem que a Raposa jogou com seu time reserva, já que enfrenta o River Plate no meio de semana, pela Libertadores. Mas o time atleticano engoliu o adversário. Venceu por 2×0 e poderia ter saído da capital mineira até com uma goleada.
Mesmo com a proximidade do duelo contra o Boca Juniors, o técnico Tiago Nunes colocou em campo o que tinha de melhor. Com três vitórias seguidas no Campeonato Brasileiro, o time atleticano se estabilizou na parte de cima da classificação e pode, agora, dar toda a atenção necessária para o embate contra o time xeneize, em Buenos Aires.
“Sabíamos que o Cruzeiro vinha sem a equipe principal, mas isso a gente não controla. Tentamos atacar e fazer o gol, e isso nos deu um volume e controle de jogo muito bons. A vitória nos coloca numa condição de tabela muito boa, próximos do pelotão da frente. Ano passado, quando assumi na 12ª rodada, a equipe tinha nove pontos, e agora temos 19. Isso nos dá tranquilidade para focar nas outras competições que temos pela frente”, cravou o treinador.
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O comandante atleticano, inclusive, usou o duelo contra o Cruzeiro para testar uma possível formação para o duelo contra o Boca Juniors. Marcelo Cirino iniciou no banco de reservas e deu lugar para Bruno Nazário. Assim, Nikão, que vinha atuando mais centralizado, voltou a sua posição de origem, pelo lado do campo e deu uma boa resposta.
Tiago Nunes, no entanto, preferiu não dar pistas. Só admitiu que o time que bateu o Cruzeiro com autoridade em pleno Mineirão pode ser o que vai iniciar o duelo na Bombonera. “Pode ser este time para quarta, como pode ser que não seja. Não vamos facilitar a vida do pessoal do Boca”, arrematou o comandante.
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