Mais uma vez, o Athletico não exerceu o fator casa diante do São Paulo. Pelo segundo ano seguido, o Furacão foi superado pelo tricolor paulista – considerado seu maior freguês na Arena -, de novo por 1×0. Na última quarta-feira, o torcedor atleticano viu o time rubro-negro oscilar mais uma vez e não economizou vaias aos comandados do técnico Tiago Nunes. No final, a festa foi do torcedor são-paulino, que lotou o espaço destinado à torcida visitante e viu seu time chegar a quarta posição na classificação do Campeonato Brasileiro.
O horário atípico, bem mais cedo do que o normal, e o frio que tem castigado Curitiba nos últimos dias, afastou um pouco o público da Arena da Baixada. Pouco mais de 21 mil torcedores acompanharam de perto a vitória do São Paulo e a atuação abaixo da média do time rubro-negro no duelo atrasado da 13ª rodada do Brasileirão.
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Como sempre acontece na Arena da Baixada, o torcedor do Athletico fez sua parte até onde deu. No primeiro tempo, quando o Furacão foi inoperante e praticamente não atacou o São Paulo, pelo menos fora das quatro linhas o torcedor atleticano fez sua festa. Apoiou o Rubro-Negro, mas nem o incentivo vindo das arquibancadas foi suficiente para dar inspiração para a equipe furar a retranca são-paulina.
Ao final do primeiro tempo, o São Paulo abriu o placar e, com o apito final da etapa final, algumas vaias e o pedido de mais raça foram ouvidos na Arena da Baixada. Mas o que se ouvia mesmo era a festa que o torcedor tricolor fez no Caldeirão. Mas mesmo com os protestos ao final dos primeiros 45 minutos, a torcida atleticana sabe da força do seu time dentro do Joaquim Américo.
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Por isso, no segundo tempo, apoiou o Athletico até o final. Especialmente no começo do primeiro tempo, erros bobos de passes acabaram tiram um pouco a paciência do torcedor. O Caldeirão, em alguns momentos, passou a ser favorável para o São Paulo, que seguiu com o controle do jogo e bem fechado para impedir as investidas do Rubro-Negro.
Na reta final do jogo, time e torcida foram um só. Em campo, o Athletico passou a jogar como o torcedor gosta. Foi para frente, sem medo e a resposta veio do lado de fora. Mas nem mesmo o incentivo do torcedor rubro-negro foi suficiente para o Furacão arrancar pelo menos um empate do São Paulo. Ao apito final do árbitro, vieram vaias e um pedido de melhora para a sequência do Rubro-Negro na temporada de 2019.
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