O técnico Rogério Ceni, do Fortaleza, aparece como nome mais forte do momento para assumir o Athletico em 2020. A diretoria deve se reunir com o treinador na semana que vem, após o término do Brasileirão.
“A gente continua em nossa busca. É o cargo de liderança técnica mais importante do clube. O Petraglia conduz pessoalmente essas questões”, despistou o gerente Paulo André, em entrevista coletiva.
Os argentinos Sebastian Beccacece, Matias Almeyda e Gabriel Heinze, além do uruguaio Paulo Pezzolano, entraram no radar atleticano. A tendência, no momento, é apostar em um treinador brasileiro mesmo. Quem corre por fora é Beccacece, o único desempregado nesta lista.
“Quando teve a saída do Tiago Nunes, fazia sentido estudar as oportunidades do mercado, de acordo com nossa história, a forma como a gente joga, o nosso DNA. Usamos esse tempo disponível para fazer a melhor escolha e divulgaremos em dezembro”, completou o dirigente.
As conversas sobre Ceni assumir o Furacão já foram iniciadas, ainda de forma embrionária. As duas partes se mostraram interessadas, mas só vão intensificar as tratativas depois do final de semana.
Rogério tem contrato com o Leão até o fim da Série A e fica livre no mercado, mas também precisa dar um parecer à diretoria do clube sobre a renovação ou não. O salário dele no time cearense é de cerca de R$ 250 mil. O treinador já avisou a diretoria do clube cearense que o prazo para uma negociação é até a semana que vem. Depois, ele fará o curso da CBF.
O advogado do profissional, João Henrique Chiminazzo, esteve no CT do Caju na tarde de quarta-feira (4) para conhecer a estrutura rubro-negra e depois acompanhou a vitória da equipe por 1×0 contra o Santos, na despedida do time diante da torcida na temporada.
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Especialista em direito desportivo, Chiminazzo também é advogado de atletas e é amigo do diretor do Athletico, Paulo André, com quem ajudou a criar o Bom Senso FC, movimento criado em 2013 por jogadores de grandes clubes de futebol do Brasil, que cobrava melhores condições no futebol brasileiro. O Bom Senso foi extinto em 2016.
No entanto, o advogado negou que esteve na cidade para negociar um acerto do técnico e que conversou como clube apenas questões de atletas da base.
Outro fator que pode contar na vinda de Ceni é de que seu pai, Eurides Ceni, mora em Curitiba e tem apartamento na região das Mercês. A proximidade com seu parente também é utilizada como um atrativo a mais.
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