Exatos 41 dias depois de ser eliminado ainda na primeira fase da Taça Barcímio Sicupira, o Athletico deu a volta por cima. Ainda não ganhou nada, é bem verdade, mas já garantiu, com uma rodada de antecedência e 100% de aproveitamento nos quatro jogos da Taça Dirceu Krüger, a classificação antecipada para a semifinal. A conquista veio no sufoco, na pior atuação do Furacão nesta segunda metade do Estadual, mas o placar de 2×1 aplicado sobre o lanterna Foz do Iguaçu cravou o novo momento do time comandado pelo técnico Rafael Guanaes no torneio.
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Depois que foi eliminado, no dia 10 de fevereiro, o treinador teve tempo para trabalhar. Um mês exatamente depois, o Rubro-Negro iniciou sua caminhada na segunda fase e a goleada aplicada sobre o Toledo – campeão da Taça Barcímio Sicupira – por 8×2, já mostrou uma postura bem diferente. Para o treinador, mudou a mentalidade do time atleticano, que agora vai em busca do título da Taça Dirceu Krüger para conseguir chegar à finalíssima do Campeonato Paranaense.
“É um sentimento de muita alegria, de uma parte do objetivo conquistado. O que mudou foi a criação de uma mentalidade vencedora, com participação de todos do clube. Classificamos com méritos. Ainda temos o primeiro lugar para buscar e depois pensar na semifinal. Mas, com certeza, é a conclusão neste turno de um processo de montagem de uma equipe bem sucedida até aqui”, comemorou ele.
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O Athletico está enchendo os olhos do seu torcedor. Até o último sábado (23), o Furacão vinha de três goleadas. Nada menos do que 15 gols marcados em três partidas e apenas dois sofridos. Mais do que isso, estava jogando bem e ganhando corpo para chegar bem à fase final, e, principalmente, recuperando jogadores que, neste período, estão mostrando qualidade e capacidade de vestir a camisa rubro-negra também na Libertadores. Casos específicos do zagueiro Lucas Halter, do meia Marquinho e do atacante Bergson.
No entanto, diante do Foz do Iguaçu, o time parece ter pisado no freio. Virtualmente rebaixado, o clube da fronteira impôs dificuldades ao Athletico, que garantiu a vitória somente na reta final da partida. O time não parecia nem de perto a mesma das três primeiras rodadas. Nada, porém, que abale a confiança do treinador rubro-negro.
“A gente pensaria no jogo do Brasil (contra o Panamá) como um jogo de goleada. Futebol não existe mais isso. Em termos de desempenho, não vejo o Foz como o pior time do campeonato. Por isso, prefiro enaltecer certos pontos. À medida que vamos tendo desempenho, a responsabilidade aumenta, mas nosso nível de concentração também aumenta”, frisou Guanaes.
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Já garantido na semifinal e na primeira posição do grupo na última rodada, Rafael Guanaes espera manter o bom momento do Athletico não apenas diante do Londrina, na última rodada, mas também na disputa da semifinal.
“O jogo contra o Londrina será um jogo difícil. A semifinal também, independentemente do adversário. Queremos ganhar todos os jogos e golear. Estamos em um bom momento, mas sabemos que a responsabilidade aumenta junto com o nosso desempenho”, concluiu o comandante rubro-negro.
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