A goleada por 4×1 sofrida para o Londrina, pela quinta rodada da Taça Dirceu Krüger, pouco incomodou no Athletico. Não só pelo fato de o time do técnico Rafael Guanaes já estar classificado em primeiro lugar e ter poupado mais da metade do time, mas também porque o foco do Furacão está na Libertadores. Mais precisamente no duelo que terá pela frente.
Nesta terça-feira (2), o Rubro-Negro fará seu jogo com maior expectativa até aqui na temporada, diante do Boca Juniors, às 21h30, na Arena da Baixada. Por ser o time mais forte – e mais conhecido – do grupo, a ansiedade é grande, pelo menos por parte da torcida, que promete fazer ferver o Caldeirão. Restam menos de cinco mil ingressos à venda e existe a possibilidade da quebra de recorde de público do estádio, que é de 40.263 pessoas, na final da Copa Sul-Americana, contra o Junior Barranquilla, da Colômbia, no dia 12 de dezembro de 2018.
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Mais do que isso, o confronto já tem ares de decisão. Com quatro pontos, o Boca é o líder do Grupo G, enquanto o Athletico é o segundo, com três. Ou seja, um triunfo vale a ponta e pode até encaminhar uma possível classificação para as oitavas de final. E os dois clubes irão a campo 100% focados neste importante compromisso.
O Furacão vem se preparando para a partida há quase três semanas. Neste período, realizou apenas dois jogos-treinos no Uruguai, uma vez que os aspirantes é que jogam o Paranaense. Já os argentinos garantiram matematicamente, na última sexta-feira (29), a classificação para a Libertadores de 2020. Em terceiro no campeonato nacional, os Xeneize (como são chamados os torcedores do clube), já não tinham mais chances de título, mas ainda precisavam do resultado para terminar o Argentino, no mínimo, na quarta colocação.
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Ingredientes de sobra para aumentar ainda mais a importância desta partida. O próprio Furacão considera o jogo como ‘histórico’ e vem tratando toda a preparação como tal. Nesta segunda-feira (1) à tarde, o elenco faz o último treinamento, na Arena da Baixada, quando o técnico Tiago Nunes irá definir a formação titular.
De qualquer forma, as próximas horas serão de tensão e adrenalina, dentro e fora de campo, para os atleticanos. Até a bola, de fato, rolar, e o tradicional Boca Juniors conhecer a força que o Caldeirão rubro-negro pode fazer em cima dos adversários.
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