Passado o calor do empate em 1×1 com o Santos, ontem, na Vila Belmiro, não há outro pensamento na mente do torcedor do Athletico esta semana que não seja vencer a primeira batalha diante do Internacional pela final da Copa do Brasil. O encontro entre os times será nesta quarta-feira (11), a partir das 21h30, na Arena da Baixada. Serão os 90 minutos iniciais de uma guerra que vai terminar na próxima semana, no dia 18, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. Para o Furacão, sair vitorioso na finalíssima vale uma taça inédita que pode comprovar ainda mais que o time está subindo de patamar no futebol brasileiro.
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O Rubro-Negro chegou uma vez à decisão da Copa do Brasil, mas deixou o título escapar. Em 2013, o time disputou a taça com o Flamengo. No jogo de ida, que na ocasião foi disputado na Vila Capanema, o placar foi de 1×1, com o gol atleticano sendo marcado, inclusive, por Marcelo Cirino, até hoje no elenco. Porém, na volta, no Maracanã, os donos da casa se consagraram com o resultado de 2×0.
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Desta vez, o resultado poderá ser diferente e o Furacão já mostrou que terá as armas suficientes para brigar pelo título, uma vez que trilhou um caminho complicado para ter conseguido chegar à final. Após bater o Fortaleza nas oitavas de final, a equipe eliminou o Flamengo, nas quartas, nos pênaltis no Maracanã. Na semi, despachou o Grêmio, com direito à uma virada na vantagem que o time gaúcho tinha construído no jogo de ida, em Porto Alegre. Na volta, na Baixada, o Athletico buscou o 2×0 e, também nas penalidades, deixou para trás um dos favoritos da competição.
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Todas as dificuldades credenciaram o time para chegar na final e agora o desafio é superar outro grande adversário. Para bater de frente com o Internacional, o técnico Tiago Nunes quer seu time jogando com a mesma desenvoltura que apresentou aqui, mesmo diante de um time com característica diferente dos que tem encarado.
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“Será um jogo duríssimo. Não enfrentamos na Copa do Brasil uma equipe com a característica do Inter. Nossos últimos adversários, o Flamengo e o Grêmio, propõem muito o jogo, o Inter é mais equilibrado nesse sentido”, disse o treinador, que aponta os pontos fortes do Colorado. “O Inter tem um contra-ataque muito forte, é consistente defensivamente e com bola parada muito forte. Teremos que nos adaptar. Que a gente consiga ter a naturalidade de atacar e defender como a gente vem fazendo em todos os jogos”.
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Além de se preocupar com os fatores táticos, o comandante sabe que para conquistar o título será necessário contar com a parte psicológica de seus atletas durante os 180 minutos. “Tem um ponto que é o emocional em todo esse desafio, ainda mais se tratando de uma final. Depende muito também do jogador daquele dia, instante, de como ele vai estar, se não tiver interferência da interpretação da arbitragem, torço que tudo ocorra bem”, finalizou.