Após o Athletico divulgar uma nota em seu site com críticas à pena que recebeu do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná, por conta da manutenção da “torcida humana”, o clube adotou o termo “torcida única” para definir como será a partida desta quarta-feira (20), contra o Operário, pelo Campeonato Paranaense. A partida é válida pela terceira rodada da Taça Dirceu Krüger, a segunda fase do Estadual.
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Na segunda-feira (18), por meio de um texto publicado em seu site, a diretoria do Rubro-Negro se expressou contrária à decisão do TJD-PR pela multa de 100 mil reais e o afastamento do presidente do conselho administrativo Luiz Sallim Emed por 360 dias do cargo. A punição do órgão se deu por conta da escolha do Athletico em não ceder espaço à torcida do Coritiba no Athletiba realizado no dia 30 de janeiro deste ano, pela sexta rodada do primeiro turno.
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Na notícia sobre a venda de ingressos para o duelo contra o Fantasma, há o uso do da expressão “torcida única” e não mais “torcida humana” como habitualmente era usado no site, desde o ano passado, em todas as matérias sobre a venda de ingressos para os demais jogos desde que a medida foi adotada. No clássico Atletiba, a nota divulgada pelo clube dizia assim: É necessário reforçar que continuará vigente para esta partida o projeto de iniciativa do Ministério Público do Estado do Paraná da ‘torcida humana’. Agora, para a partida diante do Operário, o trecho mudou para “De acordo com o projeto ‘Torcida Única’, não há setor específico destinado aos visitantes”.
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O gestor do Operário, Álvaro Góes, se diz contra à atitude do Athletico por seguir não disponibilizando um espaço específico à torcida visitante. Porém, ele disse respeitar a decisão do clube por entender a linha ‘visionária’ de Mário Celso Petraglia. “Sou contra. Quando se mistura torcedores à paisana de um time com outros uniformizados do outro, a chance de ter confusão é grande. Em uma comemoração de um gol, por exemplo, pode dar problema. Porém respeito a decisão do senhor Petraglia, entendo que o Athletico é o primeiro time do Brasil a tomar essa medida”, explicou o gestor, que não descarta trocar a ‘gentileza’ em caso de receber o Rubro-Negro em Ponta Grossa.
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“Quando o Athletico vir jogar aqui, vamos precisar tomar uma decisão. Não estou dizendo que vamos proibir a entrada dos atleticanos, mas vamos pensar seriamente em medidas de segurança, porque naturalmente temos problemas com certas torcidas adversárias aqui. Isso, certamente, será definido em conjunto com toda a diretoria e a Policia Militar”, esclareceu. Um possível novo confronto, porém no estádio Germano Krüger, a casa do Fantasma, só aconteceria em uma final do turno, caso Athletico e Operário avançassem à semifinal e eliminassem seus concorrentes, e o time de Ponta Grossa terminar somando mais pontos que o Furacão nesta fase.
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Góes afirmou que tem conhecimento que muitos torcedores do time dos Campos Gerais estarão no jogo desta noite, mesmo à paisana, mas descarta que o fato da ausência da torcida “empurrando” o time vai atrapalhar o desempenho da equipe. “Não vejo por esse lado. O time vai entrar muito concentrado buscando o objetivo que é a vitória diante do Athletico, porque o Operário tem o foco principal que é conquistar a vaga para a Copa do Brasil”, finalizou.
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