Assim como a Colômbia marcou o final vitorioso do ano do Athletico em 2018, o país latino também vai carimbar o início da trajetória do time em 2019. No ano passado, o Furacão fez seu último jogo fora de casa, no dia 5 de dezembro, em Barranquilla e finalizou seu ano na Arena da Baixada, uma semana depois, vencendo a Copa Sul-Americana em cima dos colombianos. Agora, tem pela frente o Deportes Tolima, também da Colômbia, na próxima terça-feira (5), no primeiro jogo pela Libertadores, que acontecerá na cidade de Ibagué.
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Prestes a iniciar sua sexta participação no torneio continental, o Furacão já enfrentou outros times do país vizinho em outras edições. O Tolima será a quarta equipe do país com que o Rubro-Negro vai duelar.
Da terra de onde veio o memorável meio-campista cabeludo Valderrama e o atual camisa 10 da seleção, James Rodriguez, o Athletico encarou, pela Libertadores, o América de Cali, em 2002 e em 2005, o Independiente Medelín, em 2005, e o Millonários, em 2017. O saldo, no entanto, não é dos melhores. Em oito jogos diante dos colombianos, foram duas vitórias, quatro derrotas e dois empates.
E pensando em melhorar esses números em disputa com os adversários do país latino, o elenco contará com uma ajuda importante. Apesar de não ter encarado nenhum time colombiano em sua trajetória na Libertadores pelo Furacão, Kelly, ex-jogador e atual auxiliar-técnico de Tiago Nunes vai passar sua experiência na disputa para os atletas. Em 2000, na primeira participação do Athletico na competição, o meia também fazia sua estreia no torneio.
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“A expectativa é muito grande. Estou junto com os atletas e a Libertadores é o campeonato mais importante para nós neste ano. É um pouco diferente por não estar dentro do campo, mas posso passar a experiência que vivenciei para esses atletas do atual elenco”, explicou, em entrevista ao site oficial do clube.
No então ‘batismo‘ do time na disputa continental, o Rubro-Negro chegou até às oitavas de final, sendo eliminado pelo Atlético-MG. Agora, entrando com o peso de ser campeão da Sul-Americana e com bagagem de outras participações, inclusive com a campanha de vice-campeão em 2005, o Athletico chega com força nesta edição.
Para o auxiliar, iniciar o caminho com uma vitória na Colômbia pode fazer toda a diferença para que o time consiga construir uma campanha bem sucedida.
“Pelo tempo de preparação que tivemos, estrear bem faz toda a diferença, como foi em 2000. Por sermos campeões da Sul-Americana, as equipes estão mais atentas e o Athletico já está em um cenário diferente daquela primeira Libertadores. Então, será um jogo muito importante para a sequência”, concluiu Kelly.
E nada melhor que voltar para um país em que, se o retrospecto geral não é dos melhores, pelo menos a última lembrança é a que deixou as melhores marcas. Sinal de que a Colômbia pode fazer com que o Athletico passe a se sentir em casa.
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