Data histórica

Athletico comemora 17 anos da conquista do Brasileirão

Alex Mineiro foi o herói do Athletico naquele ano ao marcar oito gols nos quatro jogos do mata-mata. Foto: Arquivo

O ano de 2018 certamente ficará marcado na história do Athletico, que, pela primeira vez, conquistou um título internacional ao levantar a taça da Copa Sul-Americana. O dia 12 de dezembro de 2018 será lembrado para sempre pelos torcedores e agora se junta a uma data marcante e que, até então, reinava de forma absoluta.

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Há 17 anos, o dia 23 de dezembro vem sendo marcante para o Furacão. Neste mesmo dia, em 2001, o clube derrotou o São Caetano por 1×0 no Anacleto Campanella e conquistou o Campeonato Brasileiro daquela temporada. O primeiro jogo da decisão, na Arena da Baixada, acabou 4×2 para o time paranaense.

Em 31 jogos disputados na competição, o Rubro-Negro venceu 19, empatou seis e perdeu outras seis, marcando 68 gols e sofrendo 45. Os artilheiros do time foram Kléber Pereira e Alex Mineiro, com 17 gols cada. Alex, inclusive, foi o destaque na reta final, marcando oito gols nos quatro jogos do mata-mata e garantindo o título para o clube.

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Outros destaques daquela campanha foram o zagueiro e capitão Nem e o volante Kleberson, que chamou a atenção do então técnico da Seleção Brasileira, Luís Felipe Scolari, e acabou sendo campeão mundial em 2002, na Copa da Coreia do Sul e do Japão.

Sem dúvidas, o auge de todos aqueles 11 titulares foi no Athletico durante a campanha do título brasileiro. Desconhecidos no cenário nacional, os jogadores ganharam prestígio ao levantar a taça por um clube que não era apontado por ninguém como o favorito naquele ano.

Capa da Tribuna do dia seguinte à conquista do título do Furacão. Foto: Arquivo
Capa da Tribuna do dia seguinte à conquista do título do Furacão. Foto: Arquivo

Todos os atletas deixaram o Furacão nas temporadas seguintes, mas não repetiram os mesmos feitos. O único que conseguiu maior destaque foi Kléberson, que sendo pentacampeão mundial lhe rendeu uma transferência para o Manchester United, da Inglaterra. Porém, nem na Inglaterra e nem na Turquia, onde defendeu o Besiktas, o Xaropinho repetiu o mesmo futebol dos tempos da Arena da Baixada. Somente no Flamengo, em 2009, conseguiu voltar a ter destaque, graças ao Brasileirão conquistado pelo clube carioca. No ano seguinte, voltou a disputar uma Copa do Mundo, mas sequer entrou em campo desta vez.

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Outro que é mais lembrado por outro feito é Adriano Gabiru, autor do gol que rendeu o título mundial ao Internacional, em 2006, sobre o todo-poderoso Barcelona. Mas nem este gol, que o fez virar herói para os colorados, serviu para que ele deslanchasse na carreira.

Alguns voltaram ao Rubro-Negro em outras temporadas, seja para jogar, como Alex Mineiro, Gustavo, Cocito e o próprio Kléberson, como também para trabalhar dentro do clube, caso do mesmo Cocito. Porém, todos eles mantiveram uma identificação muito forte com o Athletico e entre eles mesmos.

“A principal característica que aquele time tinha era um grande elenco. Todos se ajudavam, vibrando e torcendo pelo companheiro, até os que não vinham jogando. E não tinha vaidade, isto foi fundamental. Era uma família”, disse Cocito, na festa de comemoração dos dez anos do título brasileiro.

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