O ano de 2019 já está chegando na metade e o jejum do Athletico em partidas disputadas no ‘campo inimigo’, com seu elenco principal, perdura. Já são novos jogos sem vencer. E o pior: mais do que uma marca negativa da qual o Furacão não consegue se livrar, na maioria dos revezes fora de casa, o time comandado por Tiago Nunes até faz boas apresentações, mas não repete o mesmo sucesso que alcança ao lado de seu torcedor, na Arena da Baixada, com resultados que mantêm o time firme e forte na Libertadores, na Copa do Brasil e no Brasileirão.
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No último sábado, a história se repetiu contra o Palmeiras, líder isolado do Brasileirão e franco candidato ao título brasileiro. Mesmo sem contar com Renan Lodi, que não foi liberado pela CBF, Lucho González, com desgaste físico, e Marco Ruben, que se recuperava de dores musculares, o time conseguiu segurar o ímpeto do adversário na maior parte do jogo, criou boas chances, especialmente com Nikão e Rony, mas acabou castigado numa falha individual. Márcio Azevedo, justamente o substituto de Lodi, acabou perdendo a corrida pra Dudu faltando dez minutos pro apito final e derrubou o adversário na área. O ex-atleticano Raphael Veiga não desperdiçou e a sétima derrota fora da Arena se consolidou. O Furacão também tem dois empates fora nesta dura jornada como visitante.
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Mesmo que os resultados não estejam vindo como o esperado, o técnico Tiago Nunes segue confiante em que dias melhores virão. Ele foi incisivo ao dizer que contra o Palmeiras, outra vez mais, o Furacão mandou bem. “Conseguimos construir diante de uma equipe de uma invencibilidade imensa. E a gente conseguiu fazer um jogo de igual pra igual. Produzimos, nos defendemos bem, não deixando eles criarem muito e tivemos a personalidade de jogar”, afirmou.
Na análise, ele relembrou o compromisso contra o Flamengo e seu time milionário, quando Furacão deixou escapar a vitória pelos dedos depois dos 45 minutos finais do jogo. “Isso daí gera muita confiança pra aquilo que queremos construir como equipe”.
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Apesar de satisfeito com o desempenho de seus comandados, mesmo que, nem sempre, as boas atuações estejam sendo premiadas, ele reconhece que, na maioria das vezes, a torcida não consegue disfarçar a decepção. “Hoje, no Brasil, não se gosta muito de futebol, mas se gosta muito de vencer. Eu gosto de ver meu time jogar bem e estou orgulhoso de termos jogado bem mais uma vez. Talvez pro torcedor não seja suficiente, mas a gente tá no caminho certo, para continuar enfrentando as principais equipes do Brasil de igual pra igual”.
A última chance de desencantar fora de casa antes da parada para a Copa América será nesta quinta-feira, contra o Goiás, no Serra Dourada. A partida está marcada para as 20h. O adversário está a apenas um ponto do Furacão na tabela de classificação, mas pode passar à frente hoje à noite, quando recebe a Chapecoense a partir das 20h, em Goiânia.
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