O Athletico tem utilizado a paralisação do futebol brasileiro devido à pandemia de coronavírus para ajustar seu elenco para a sequência da temporada. Na terça-feira (23), o Furacão completa 100 dias sem entrar em campo.

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O último duelo aconteceu em 15 de março, derrota dos aspirantes por 4 a 0 para o rival Coritiba, na rodada final da primeira fase do Estadual. Desde então, foi um dos clubes mais ativos no mercado da bola brasileiro. Confira um resumo das ações atleticanas na pandemia.

Quem chegou

O Athletico apresentou o zagueiro colombiano Felipe Aguilar, ex-Santos, por cerca de R$ 10 milhões, maior compra da história do futebol paranaense.

Felipe Aguilar foi a contratação mais cara da história do futebol paranaense. Foto: Fabio Wosniak/Athletico.

Além disso, o clube anunciou o retorno do atacante Walter, que enfrentou uma série de polêmicas recentes na carreira e busca agora uma nova chance no CT do Caju. O folclórico atacante tem contrato inicial até o começo de agosto.

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Por fim, o Furacão também anunciou a chegada do atacante Geuvânio. Após brilhar no início da carreira pelo Santos, o jogador foi para o futebol chinês.

Na volta ao Brasil, por Flamengo e, mais recentemente, Atlético-MG, esteve apagado e não deixou saudades. É outro que busca reencontrar na Baixada o bom futebol que já mostrou no passado recente.

Geuvânio quer aproveitar nova chance na carreira. Foto: Maurício Mano/Athletico
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O Athletico também anunciou a contratação do jovem zagueiro Edu, 19 anos, promessa do Cruzeiro com passagens pelas seleções de base. O clube pagou cerca de R$ 3 milhões por 70% dos direitos econômicos do defensor.

Por fim, o Furacão também reforçou seu time de aspirantes com a chegada do atacante Daniel Martins, ex-Novorizontino, de onde já haviam sido contratadas as promessas Jajá e Mingotti.

Na mira

Os reforços não devem parar por aí. O Athletico também esteve ligado às contratações do meia José Aldo, jovem da base do Inter, e do colombiano José Alvarado, volante que pertence ao Watford, da Inglaterra. Existe a chance dos jogadores serem anunciados na sequência da temporada.

Além deles, o Furacão também negocia a vinda do atacante argentino Tomás Verón, que defende o Quilmes, da segunda divisão argentina. Segundo a imprensa local, o Rubro-Negro disputa a jovem promessa com o Santos.

Outro que esteve ligado ao clube é o veterano meia Evandro, revelado pelo próprio Furacão, que deixou o Santos após o fim de seu contrato e está livre no mercado. O Athletico teve ainda uma proposta rejeitada pelo atacante Vini Locatelli, promessa da Chapecoense.

Evandro ficou um ano no Santos. Foto: Ivan Storti/Santos

Renovaram

Durante a paralisação, o Athletico renovou o vínculo do contestado zagueiro Zé Ivaldo, até o final de 2021. O defensor disputou a temporada de 2019 pelo Vitória, atuando na Série B.

Além dele, o Furacão também renovou o vínculo do capitão Wellington. O contrato do volante ia até o fim deste ano e foi prorrogado até o final de 2021.

Wellington se tornou uma das lideranças do elenco do Athletico. Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Tribuna do Paraná.

Deram adeus

A principal venda do Athletico neste período foi a negociação do zagueiro Robson Bambu para o Nice, da França. A transferência custou 8 milhões de euros ao clubes francês. Esta foi a maior terceira venda da história do Furacão.

Bambu se despede do Athletico. Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Tribuna do Paraná.

Além dele, o clube liberou alguns jogadores que faziam parte do time de aspirantes.

O zagueiro Walber foi emprestado ao Guarani para a Série B, enquanto o zagueiro Danilo Boza, o lateral-direito Reginaldo, o meia Elias Lira e o atacante Breno Lopes foram liberados após os encerramentos de seus vínculos.

Quem esteve na mira do futebol europeu foi o meia Léo Cittadini. O Valência, da Espanha, estuda uma proposta de sete milhões de euros pelo meio-campista, equivalente a R$ 40 milhões. Até o momento, entretanto, as negociações não tiveram maiores avanços.

O Furacão também emprestou o meia Denner para a Chapecoense. Em troca, recebeu também por empréstimo os atletas Pedro Cella e Arthur Vanzella, da base do time catarinense.

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