Três meses depois de anunciar mudanças profundas nas suas características, como novo símbolo e a nova grafia, o Athletico ainda não conseguiu emplacar sua nova identidade visual. Especialmente fora do país, já que está disputando a Libertadores da América, ainda não há esse reconhecimento do novo Furacão. Nem mesmo dentro do clube as mudanças não aconteceram de forma totalitária.
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É fácil de notar isso quando sites e jornais da Bolívia, Colômbia e Argentina, países onde estão localizados os adversários do Rubro-Negro, tratam o time atleticano. Todos ainda escreve o nome do clube como Atlético Paranaense. Na transmissão oficial da Libertadores da América, semana passada, diante do Tolima, na Colômbia, o novo escudo foi até utilizado, mas a grafia usada ainda foi a antiga.
As mudanças dentro do próprio Athletico ainda não foram tão profundas. O que se viu de mudança até aqui foi somente a mudança do escudo na nova camisa, no site oficial e no uniforme de viagem, que foi confeccionado exclusivamente para a disputa da Libertadores.
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Na Arena da Baixada e no CT do Caju ainda está a identidade visual antiga do Furacão. As fachadas do centro de treinamento e do Joaquim Américo ainda contam com o escudo antigo do clube. Até os uniformes de treinamento e de aquecimento ainda não apresentam o novo símbolo rubro-negro, com as roupas no modelo antigo.
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Isso deve incomodar especialmente o presidente do Conselho Deliberativo do Athletico, Mário Celso Petraglia. Em dezembro, durante a apresentação da nova identidade visual do clube, o cartola comentou a importância de o Rubro-Negro ser reconhecido como Athletico, já que admitiu que o Atlético que é reconhecido mundialmente é o mineiro.
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Porém, todas estas mudanças devem acontecer gradativamente e que demanda também do repasse dos novos materiais da fornecedora do clube. Por ora, no entanto, depois de três meses, os resultados não são os esperados e, especialmente mundo afora, o Furacão continua sendo conhecido como Atlético Paranaense.
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