Desde que foi inaugurada, em 1999, a Arena da Baixada tem vivido grandes jogos. Tem, sobretudo, embalado o Athletico para conseguir grandes feitos na sua história. Desta vez, o Caldeirão tem mais uma chance de ser decisivo para o Furacão no duelo de ida da final da Copa do Brasil, diante do Internacional, nesta quarta-feira (11), às 21h30. Mais um jogo importante e para ficar marcado na história do Joaquim Américo. Chance também para o torcedor embalar o Rubro-Negro para mais uma conquista inédita.
Se não o mais, o duelo contra o Colorado será um dos mais importantes da Arena. Na semana passada, diante do Grêmio, o Athletico fez o que pouca gente imaginava. Reverteu a vantagem de dois gols do time gaúcho e garantiu presença na finalíssima da Copa do Brasil. Tudo bem que o estádio não estava completamente lotado, mas quase 30 mil torcedores marcaram presença e viram de perto a noite épica com a classificação conquistada nas penalidades.
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Prova de que a Arena da Baixada tem seus encantos e seus poderes. Tem a capacidade de agigantar o Furacão, mesmo nos piores momentos. Capaz de fazer gigantes do futebol mundial, como Boca Juniors e River Plate, se apequenarem dentro do Caldeirão. Chegou a vez de o Internacional sentir a força do Rubro-Negro dentro de casa, o que ajudou o clube a chegar em outras conquistas inéditas na sua história.
A Arena já recebeu grandes jogos, mas as partidas pelo Campeonato Brasileiro de 2001 ficaram marcadas na memória do torcedor atleticano. Foi dentro do Caldeirão que o Furacão disputou as primeiras fases do mata-mata, chegou à decisão da competição e encaminhou a conquista do título do Brasileirão.
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O Athletico derrubou São Paulo e Fluminense, grandes do futebol brasileiro. Veio, então, o São Caetano na decisão. O primeiro jogo foi na Baixada. Não foi fácil, mas com o estádio lotado, com quase 32 mil torcedores, o Rubro-Negro venceu por 4×2 e encaminhou a conquista do título inédito, que foi confirmado na semana seguinte, quando venceu por 1×0, em São Caetano do Sul.
Depois disso, a Arena passou por algumas transformações. O Athletico foi impedido de jogar lá a final da Libertadores de 2005 contra o São Paulo por conta da capacidade inferior a 40 mil pessoas exigida pela Conmebol. Em 2011, o Joaquim Américo foi fechado para ser reformado e ampliado para receber quatro partidas da Copa do Mundo de 2014.
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Repaginado, um pouco mais cinza, só que com o mesmo poder quando está lotado, o Caldeirão voltou a ser decisivo no ano passado. O Furacão precisava de uma vitória diante do Junior Barranquilla, da Colômbia, para ficar com o título da Sul-Americana. Foi embalado por mais de 40 mil torcedores, batendo recorde de público.
Dentro de campo, as coisas não saíram como o esperado no começo. Até saiu na frente, mas tomou o empate e quase perdeu o título na prorrogação. Só não aconteceu porque o time colombiano desperdiçou uma penalidade. O jogo, então, foi decidido nos pênaltis e o Rubro-Negro, perfeito nas cobranças, garantiu mais uma conquista inédita e fez explodir o estádio com a sua primeira conquista internacional da história.