O domingo de Páscoa foi diferente para os torcedores do Athletico. Aquele almoço de muitas famílias acabou tendo que ser feito nos arredores da Arena da Baixada. O motivo era especial. Por mais que não fosse o time principal em campo, era o Furacão que brigava para conquistar o bicampeonato paranaense. Por volta das 14h, a presença da torcida rubro-negra era grande no Joaquim Américo. Aos poucos, a galera foi chegando e já fazendo a festa. Do outro lado, também não faltava otimismo e alegria. Os torcedores do Toledo enfrentaram mais de 500 quilômetros para acompanhar o Porco.
Com a proximidade do horário da partida, o Caldeirão foi tomando forma. Crianças, mulheres, idosos…as famílias compareceram em peso, respondendo positivamente a promoção feita pela diretoria rubro-negra durante a semana. O bom público presente na Arena empurrou a equipe de aspirantes desde o apito do árbitro Rodolpho Toski Marques. Afinal, quem precisava do resultado era justamente o time casa. Como era previsto, a equipe do técnico Rafael Guanaes pressionou no começo e conseguiu o seu gol logo aos seis minutos, em cobrança de falta do volante Matheus Rossetto, uma das novidades na escalação.
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O tento fez a Arena vir abaixo. A festa foi enorme. Entretanto, esperava-se que o Athletico partisse ainda mais pra cima do rival. Mas, com o passar do tempo, o nervosismo foi tomando conta do time e isso passou também para os torcedores. O grito de apoio no início acabou sumindo. Conforme o Toledo segurava o Furacão e saía para os contra golpes, o clima no estádio foi ficando cada vez mais tenso. Afinal, o placar de 1×0 levava a decisão do Paranaense para as penalidades.
Na volta do intervalo, a cada “cera” feita pelo time do Toledo, a torcida atleticana ficava mais impaciente. Não faltaram também os xingamentos contra a arbitragem. Em dois lances, o Athletico pediu pênalti e o árbitro mandou o jogo seguir. Os rubro-negros ficaram na bronca com o trio de árbitros. Sem encontrar o caminho para o seu gol, o Furacão fazia com que o Caldeirão também sentisse o golpe. O Porco jogava bem, assustava e fazia a alegria dos poucos torcedores presentes na Arena da Baixada.
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Quando Gabriel Poveda desviou na área e obrigou o goleiro André Luiz a operar um milagre, foi então que o Caldeirão esquentou. O torcedor voltou a empurrar o seu time. Porém, os erros de passes e a enrolação do adversário fizeram com que novamente o nervosismo tomasse conta. O coração do atleticano foi parar na boca quando Lucas Halter carimbou o travessão. No último minuto, o Furacão teve mais uma chance. A última. E a redonda não entrou.
Aí já não restavam mais unhas, tanto para atleticanos como para os torcedores do Toledo. A taça acabou sendo decidida nos pênaltis. Brilhou então a estrela do goleiro Léo, que pegou a primeira cobrança alternada do Toledo. O lateral-direito Khellven complementou o último do Furacão e fez a Arena da Baixada explodir. O torcedor pôde, enfim, soltar o grito de bicampeão.
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