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Apesar do vice da Recopa, Athletico segue mudando patamar no continente

Derrota para o River Plate não era o esperado pelo Athletico, mas clube tem mais a comemorar do que a lamentar. Foto: Jonathan Campos

Mais do que a perda de um título internacional, a derrota para o River Plate, na noite de quarta-feira (30), fez o Athletico desperdiçar uma enorme chance de subir mais um degrau nessa busca pelo reconhecimento internacional da marca do clube. Não que ser vice-campeão da Recopa seja algo ruim, uma vez que mesmo assim o Furacão embolsou 750 mil dólares, cerca de R$ 3 milhões, além de ter tido toda atenção do continente ao longo da partida.

Só que um triunfo em cima do melhor time da América do Sul no momento faria o Rubro-Negro ser visto com outros olhos e até ser mais respeitado. Mas nada que vá interferir os planos do time, que ainda terá outras chances para provar sua força fora do Brasil.

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No segundo semestre, após a Copa América, o Athletico tem pela frente novamente o Boca Juniors, pelas oitavas de final da Libertadores, e ainda a Copa Suruga, no Japão, contra o Shonan Bellmare, campeão da Copa da Liga Japonesa. Se passar pelos dois adversários, ganhará mais um torneio internacional, além de seguir vivo no principal campeonato da América do Sul. Um trabalho que vem sendo construído desde 2018.

Ao colocar a Copa Sul-Americana do ano passado como o grande objetivo da temporada, o Furacão iniciou a trajetória de ter uma marca forte fora do país. A concretização veio com a conquista em cima do Junior Barranquilla, da Colômbia.

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Dos três torneios continentais, a Recopa é o menos importante, o que minimiza a derrota atleticana em Buenos Aires. Além disso, o simples fato de ter vencido o River Plate na Arena da Baixada, se impondo diante do adversário, é um sinal da evolução do clube, que foi respeitado em campo. Sem contar o fato de ter chego a duas decisões internacionais em menos de seis meses.

Até então, as maiores conquistas na América eram o vice-campeonato da Libertadores, em 2005, e as semifinais da Copa Sul-Americana em 2006. Agora, o objetivo é que estas campanhas não sejam mais esporádicas e que, daqui pra frente, o torcedor se acostume a ver o Furacão em grandes duelos. Mostras pra que isso, o time já deu.

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